quarta-feira, 1 de abril de 2015

Pauta de ATPC - 31/03/2015

Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”


1.    Vídeo: “Não ao bullyng
ü Leitura e atividades: CHEGA DE BULLYING. NÃO FIQUE CALADO
2.     Resolução SE 11, de 17/3/2015: Projeto Aventuras Currículo+
ü Levantamento de alunos para formação de turmas.
3.   Normas de Gestão e Convivência na Sala de Aula
Elencar sugestões na folhaanexa.
5.   Informes:
·               Plataforma “Professor on-line” – Programa EJA Mundo do Trabalho.
·               Curso “Estudar: Como se aprende? – Programa EJA Mundo do Trabalho
·               Professores que ainda não entregaram Planejamento.
·       Compensação de ausências: toda compensação deverá ser entregue à coordenadora para arquivar no prontuário, com data, nome e todas as informações pertinentes.


Professoras Coordenadoras pedagógicas responsáveis: Ana Lúcia e Josiane

quinta-feira, 26 de março de 2015

Pauta de ATPC 17 DE MARÇO DE 2015

1-    Resolução: SE 73,DE 29-12-2014

2-    Leitura: Dificuldades de aprendizagens e gestão escolar

3-    Atividade: Professores por área juntos organizando um plano de aula para as salas RCI do Fundamental e PIC do Médio.

4-    Recados:

·         1º Conselho Classe – 30 Abril.

·         Término do Bimestre: 22/04

·         Provas Bimestrais:30/03 à 14/04 (Marcadas pela escola)

·         Entrega de notas de 16 a 23/04

·         Chaves das salas: 1, 2, 7, 9, 10, 11, 12, 13, 15 – estão faltando. Responsabilidade do professor.

·         Celular e fone de ouvido – proibido.

·         4 alunos do 2ºA  do sexo masculino para o 2ºB

5-    Outros: Aluna Valeska da Cruz Silva – Cirurgia no olho – 8ºA – ausente alguns dias

 

Pauta de ATPC - 10 de março de 2015

"Somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos"

Eduardo Galeano

1-    Acolhida – Felicidade

2-    Entrega dos Diários de Classe do Ensino Médio

3-    Vídeo: Dislexia no fantástico

4-    Texto: Dislexia – Dicas para ajudar seu filho e seu aluno.

O que o professor pode fazer para ajudar um alunodisléxico?

Conversar sobre o assunto.

5-    Fala dos professores de Português e Matemática sobre os resultados das avaliações diagnósticas: os professores apresentarão os resultados e as providências que toda a escola deve tomar para resolver os problemas.

Devolutiva aos alunos e registro em planilhas e no SARA

6-    Mapa de sala – entrega para o professor conselheiro

7-    Escola da Família- Entrega de panfletos – Lei Maria da Penha

8-    Obmep: Professores Responsáveis: Ana Feltre e Lidia

9-    Informes:

§  Aluno Regis Francisco Felipe dos Santos: 8ºB – esta doente

§  Recadastramento: Andreia e Henrique

§  Campanha Vainação contra o vírus HPV

 


Coordenadora Pedagógica responsável: Josiane


Pauta de ATPC - 03 de março de 2015

"O aprender se concentra em dois pilares: a própria pessoa, como agente, e a escola, como lugar de crescimento profissional permanente"

Antonio Novoa

 

 

 

1-    Acolhida – Homenagem à mulher: M de mulher

2-    Entrega dos Diários de Classe do Ensino Fundamental: orientações de preenchimento.

3-    Texto: Em tempos de proibição do uso do celular... uma reflexão a partir da sala dosprofessores.

Após a leitura passar a Legislação Decreto nº 52.625, 15/01/2008

Conversar sobre o assunto.

4-    Reclassificação: Legislação e revendo alunos que passarão pela avaliação para o processo de reclassificação.

5-    Fala dos professores de Português e Matemática sobre os resultados das avaliações diagnósticas: os professores apresentarão os resultados e as providências que toda a escola deve tomar para resolver os problemas.

Devolutiva aos alunos e registro em planilhas e no SARA

6-    Eleição do Grêmio Estudantil: 27/03 – formação das chapas e propagandas

7-    Escola da Família- Evento Dia internacional  da Mulher

8-    Informes:

§  XVIII Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) e Astronáutica

§  Cursos do Programa Nacional de formação de Professores da Educação Básica – Parfor

§  Oficina de Brinquedos Opticos – 4 de março

§  Programa EJA Mundo do Trabalho – acesso à plataforma “Sala do Professor”

§  Alunos com problemas de saúde:

ü  Professores de Português e Matemática fazer relatório sobre Rafael Nogueira 7º ano D.

 M de mulher

Seus Malabarismos Mágicos Manipulam Marionetes.
Meninas, Mães, Madres, Marquesas e Ministras.
Madalenas ou Marias.
Marinas ou Madonas.
Elas são Manhãs e Madrugadas.
Mártires e Massacradas.
Mas sempre Maravilhosas, essas Moças Melindrosas.
Mergulham em Mares e Madrepérolas, em Margaridas e Miosótis.
E são Marinheiras e Magníficas.
Mimam Mascotes.
Multiplicam Memórias e Milhares de Momentos.
Marcam suas Mudanças.Momentâneas ou Milenares,
Mudas ou Murmurantes,
Multicoloridas ou Monocromáticas, Megalomaníacas ou Modestas,
Musculosas, Maliciosas, Maquiadoras, Maquinistas,
Manicures, Maiores, Menores, Madrastas,
Madrinhas, Manhosas, Maduras, Molecas,
Melodiosas, Modernas, Magrinhas.
São Músicas, Misturas, Mármore e Minério.
Merecem Mundos e não Migalhas.
Merecem Medalhas.
São Monumentos em Movimento, esses Milhões de Mulheres
São Maiúsculas.

Homenagem da E.E. Antonio Ferraz –
 março de 2015





Coordenadoras Pedagógicas responsáveis: Ana Lúcia e Josiane

Planejamento Escolar 2015

A cada início de ano letivo é inevitável falar de planejamento. Ao fazer referência ao que fazer no decorrer do ano que se aproxima, é fundamental olhar para o que foi planejado e realizado no ano anterior e quais os novos empreendimentos para atingir o objetivo comum de promover a aprendizagem significativa junto aos alunos. É nessa etapa que as metas são postas, que as estratégias são definidas a partir da realidade de cada escola que compõe o sistema. O planejamento, dessa forma, se apresenta como um momento de reflexão, de leitura e proposição para as ações que deverão se efetivar no cotidiano de mais um ano letivo.
Os materiais produzidos pela Secretaria da Educação e que acompanham professores e alunos diariamente (Currículo e Cadernos) não podem ser entendidos como ferramentas únicas para o trabalho docente.
Para efetivamente atender às demandas e expectativas de aprendizagem, é necessário que o professor planeje a fim de garantir a ampliação do repertório de vida e de experiências dos discentes. Essa ampliação pode ser empreendida a partir da exposição a diferentes tipos de textos, da sensibilização derivada do contato com a produção artística nos seus diferentes suportes, da experimentação científica, e da interlocução entre os diferentes saberes que compõe as disciplinas do currículo.
Tais procedimentos dependem da atuação do professor e suas considerações acerca dos conteúdos de cada ano/série, das metas da escola, de suas percepções dos diferentes momentos de aprendizagem, e principalmente do seu compromisso com o ensino de qualidade e com a aprendizagem significativa dos alunos.
Planejar também significa antecipar o que se espera que os alunos desenvolvam, em termos de habilidades e competências, dentro de uma base de conteúdos curriculares. Por esse motivo, em todos os momentos é essencial pensar nos instrumentos de avaliação da aprendizagem e nas formas como os alunos podem superar as defasagens que surgirem.
Além dos cadernos do professor e do aluno, também podem contribuir com o Planejamento os Cadernos do Gestor, as Matrizes de Referência e os Relatórios Pedagógicos da avaliação SARESP.
Programa – Educação: Compromisso de São Paulo: A CGEB/CEFAF é responsável pela elaboração, coordenação, e implantação do currículo da educação básica, propondo diretrizes e normas pedagógicas, articulando o desenvolvimento do Quadro do Magistério com a Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores (EFAP).
Podem ser destacadas algumas políticas educacionais instituídas que têm como finalidade a implantação das melhorias propostas pela diretriz apresentada, a saber:
Programa VENCE: O programa busca atender as necessidades do Ensino Médio, em termos de continuidade nos estudos e na formação profissional articulando o Ensino Médio Regular e o Ensino Médio Profissionalizante.da SEE traz um novo modelo de Ensino Integral que amplia a jornada escolar e prepara os jovens para o mercado de trabalho. A adesão das escolas foi voluntária a partir do conhecimento das características e exigências do Programa e após a discussão e homologação pelo Conselho de Escola. Os educadores receberam formação dedicada ao modelo de educação integral e a cada escola é garantido suporte técnico com visitas periódicas
PrOEMI - Programa Ensino Médio Inovador (MEC): O objetivo deste programa do Governo Federal parte da premissa de ampliar o tempo do estudante na escola, garantindo a formação integral com atividades diferenciadas que tornem o currículo mais dinâmico, atendendo as expectativas do estudante e as demandas da sociedade contemporânea.
Ensino Integral: Este programa da SEE traz um novo modelo de Ensino Integral que amplia a jornada escolar e prepara os jovens para o mercado de trabalho. A adesão das escolas foi voluntária a partir do conhecimento das características e exigências do Programa e após a discussão e homologação pelo Conselho de Escola. Os educadores receberam formação dedicada ao modelo de educação integral e a cada escola é garantido suporte técnico com visitas periódicas.
ETI: São as Escolas de Tempo Integral, que são referenciadas pelo Centro de Projetos Especiais – CPRESP.
Programa Nacional do Livros Didático e Programa Nacional Biblioteca da Escola – PNLD e
PNBE: Em parceria com o MEC/FNDE a CGEB/CEFAF executa os Programas Nacionais de Livros que reúnem o PNLD – Programa Nacional do Livro Didático e o PNBE – Programa Nacional Biblioteca da Escola
Projeto Apoio ao Saber: Destina anualmente, desde 2008, três títulos literários aos alunos do Ensino Fundamental II, séries finais, do Ensino Médio e EJA com os objetivos de formar leitores; incentivar a leitura de obras de grande valor cultural e literário; assegurar o acesso a obras literárias, clássicas e/ou contemporâneas de autores consagrados, aos alunos e a todos os educadores.
Projeto Leituras do Professor: Teve início em 2009 e durante os três primeiros anos doou a cada professor da rede pública de ensino estadual um kit literário com três títulos. Em 2012 passou por uma mudança de conceito, em vez de doação aos professores, a doação passará a ser de um Módulo com 50 títulos para a Sala dos Professores de cada escola, composto por Literatura, por obras informativas de todas as áreas do currículo e por obras sobre Educação e Gestão.
Projeto Acervo Sala de Leitura: Visa incentivar a pesquisa e a leitura provendo, anualmente, as Salas de leitura de todas as escolas dos 6º a 9º ano e de Ensino Médio, bem como as Oficinas Pedagógicas, com um acervo de obras literárias, informativas e de referência, a fim de assegurar aos alunos e educadores no espaço escolar o acesso ao conhecimento acumulado pela humanidade, às informações atualizadas e aos bens culturais necessários à plena formação do cidadão.
O PNLD adquire e distribui às Unidades Escolares, os livros didáticos escolhidos pelos professores, com o propósito de incrementar a prática pedagógica.
O PNBE, por sua vez disponibiliza livros de ficção, dicionários, revistas pedagógicas e materiais que proporcionam subsídios para auxiliar o trabalho dos gestores, professores e alunos da rede pública. Todo o acervo em destaque está presente nas Salas de Leitura e na Biblioteca do Professor.
Acessa Escola: Para promover a inclusão digital o governo do Estado implementou na Rede Publica Estadual o programa, que tem como uma de suas premissas garantir a evolução e aprendizado em ambientes virtuais para alunos, professores e gestores.
.O PRODESC é uma iniciativa da SEE, que visa apoiar o trabalho docente na efetivação do Currículo oficial de São Paulo. O professor deve cadastrar seu Projeto Básico na plataforma da SEE, programa Prodesc, por meio do qual pode solicitar recursos materiais que serão utilizados no projeto que ele pretende implantar na escola. Dessa forma, seria possível solicitar materiais que poderão ser úteis mesmo depois de terminado o projeto. Mais informações sobre esses e outros projetos poderão ser obtidas com o Professor Coordenador do Núcleo Pedagógico.
Todos os programas e projetos citados procuram atender às demandas da Educação Básica do Estado de São Paulo. A SEE sabe que ainda há muito que fazer, contudo, o caminho está sendo trilhado e a SEE espera contar com a competência e o compromisso dos gestores da escola, para atingir os objetivos ideais de uma formação cidadã.
O que será efetivado nesses dias de planejamento nas escolas da Rede Pública do Estado junto aos professores, coordenadores e diretores, deverá ter como base o conhecimento das ações da Secretaria. Entende-se que é fundamental para o planejamento escolar 2015, o conhecimento das ações da CGEB/CEFAF.
O planejamento é um momento importante e imprescindível, no início do ano letivo, pois permite que os membros da escola reflitam sobre: a avaliação das ações do ano anterior, ponderando as que tiveram impacto positivo nas aprendizagens dos alunos; revisão das ações que necessitam de ajustes, planejamento de novas ações com metas definidas a curto, médio e longo prazo, baseado no diagnóstico realizado no início de 2015.
Esse momento não se restringe ao programa de conteúdos a serem ministrados ao longo do ano, vai muito além; ele faz parte do plano geral da escola, que, por sua vez, inclui as metas a serem alcançadas, os objetivos educativos e as expectativas de aprendizagem para as diferentes áreas do conhecimento.
Os dias de planejamento são de fundamental importância para a análise dos resultados alcançados, para organização do trabalho a ser desenvolvido e a definição de prioridades. É importante que estas discussões tenham continuidade nos encontros da equipe pedagógica nas aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo (ATPC), que precisam ser potencializadas por meio do estabelecimento de grupos colaborativos. ‘
Um dos objetivos do planejamento é refletir sobre os resultados da aprendizagem dos alunos no ano anterior para que a equipe identifique a verdadeira situação do alunado e também se a metodologia, a didática e os procedimentos utilizados em sala de aula foram adequados. Assim, a partir das reflexões, novas ações podem ser propostas, considerando também o diagnóstico  a ser realizado neste início do ano letivo, análise dos indicadores de desempenho da escola em avaliações externas como os resultados do SARESP, IDESP e IDEB.
Esta análise poderá ser norteada pelas seguintes questões:
·         O que os dados da sondagem revelam sobre os conhecimentos dos alunos?
·         Quais expectativas de aprendizagem os alunos conseguiram atingir?
Considerando a análise dos dados da escola nos resultados das avaliações externas e as expectativas de aprendizagem que precisam ser alcançadas pelos alunos, quais metas a escola estabelecerá em seus Planos de ensino a curto, médio e longo prazo?
Depois de expor os registros das discussões, é interessante que o grupo  formule conclusões:
·         Qual é o quadro atual da escola?
·         Aonde queremos chegar?
·         Como fazer para ir da atual realidade à meta desejada?
Ao planejar as ações os gestores e professores precisam considerar que, de acordo com a Resolução 72, de 29/12/14.
Dessa forma, a escola precisa ter ciência de seus recursos e possibilidades, pontos fortes e fragilidades, para tomar decisões relativas às ações voltadas à aprendizagem dos alunos.



Direção: Antonio Sagrado, Raul Perez, Anderson Lima
Produção: Brasil, 2014

Sinopse: O documentário “Quando sinto que já sei” registra práticas educacionais inovadoras que estão ocorrendo pelo Brasil. A obra reúne depoimentos de pais, alunos, educadores e profissionais de diversas áreas sobre a necessidade de mudanças no tradicional modelo de escola.Projeto independente, o filme partiu de questionamentos em relação à escola convencional, da percepção de que valores importantes da formação humana estavam sendo deixados fora da sala de aula. Durante dois anos, os realizadores visitaram iniciativas em oito cidades brasileiras – projetos que estão criando novas abordagens e caminhos para uma educação mais próxima da participação cidadã, da autonomia e da afetividade.

LEITURA: (em duplas, discutir o que achou mais relevante)
Aprendizado e Angustia – Rosely Sayão
Matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo, 13 de agosto de 2013.
APRENDIZADO E ANGÚSTIA
ROSELY SAYÃO
Ficar concentrado em algo que exige muito de nossa atenção tem sido cada vez mais difícil e doloroso. Vivemos num mundo que nos diz, incessantemente, que precisamos ter satisfação logo, que a dor precisa ser evitada e/ou suprimida, que a felicidade é a melhor escolha.
Quando tentamos nos concentrar em uma tarefa árdua, logo percebemos que as distrações presentes em nosso entorno são, quase sempre, bem mais sedutoras, não é verdade? Dá vontade de beliscar algo gostoso, de atender a um telefonema nada importante, de ler as mensagens que chegaram, de buscar algo na internet etc.
Pronto: está armada a cilada que tem como objetivo nos retirar da situação incômoda em que estávamos. Ter de realizar algo que não é nossa escolha no momento e que exige esforço e tempo de dedicação perturba, angustia, provoca insatisfação. E é disso que queremos fugir.
Claro que, ao agirmos assim, a situação irá se complicar porque, afinal, aquela tarefa precisará ser realizada mais cedo ou mais tarde. Aí é que entra o exercício da maturidade. Realizamos um esforço ainda maior para dar conta de nossa responsabilidade porque sabemos que ela é intransferível.
A criança sofre esse contexto muito mais do que o adulto. Imagine caro leitor, uma criança ao fazer uma lição ou ao aprender algo que dizemos que ela precisa saber.
Certamente você já testemunhou uma cena desse tipo. Ela decide apontar o lápis, organizar seu material à mesa, pegar (dezenas de vezes) algo necessário na mochila... Além disso, sente fome e vontade de ir ao banheiro, olha para sua borracha e se lembra de uma outra que tanto queria mas não tem.... E assim ela segue, sem saber que o seu comportamento visa unicamente escapar da angústia que ela enfrenta.
Nós, que aqui estamos a muito mais tempo do que ela, fomos tão tomados por esse mesmo contexto, que nem sempre nos damos conta de que a criança precisa de nossa ajuda nesse momento. Ela precisaria saber, por nossa condução, que ela pode comer mais tarde, que não precisa de tanto material por perto, que a vontade de ir ao banheiro pode ser postergada etc.
Ao contrário, tratamos de atender a todas as suas solicitações na tentativa de "limpar" a situação para que a criança consiga, finalmente, se dedicar ao que precisa. Tudo o que conseguimos ao agir assim é estimular a criança a escapar de outros modos de sua missão.
Há um grupo de crianças que confunde a angústia que a toma nesse momento com dor. Dor física: dor de cabeça, dor de barriga, dor na mão, por exemplo, são reclamações frequentes de crianças que enfrentam a angústia de ter de aprender algo.
Como a lógica médica passou a reger nossas vidas, damos toda atenção a tais dores, que não são inventadas pela criança, é bom ressaltar: são confundidas por ela.
Quase todas as escolas hoje têm enfermaria; a qualquer hora do dia, se você passar por lá, caro leitor, encontrará alguma criança com tal reclamação, tanto quanto muitas outras no banheiro, no bebedouro, vagando pelos corredores.
Elas deveriam ser encorajadas a ficar em classe e a enfrentar a angústia que o aprendizado provoca. Com nossa ajuda, com nosso apoio, com nossa firmeza e carinho, elas podem enfrentar tal desconforto por conta própria e seguir em frente.
O resultado seria o crescimento da autoestima, que se desenvolve à medida que a criança adquire confiança em sua capacidade de colocar em ato seu potencial.
ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha)





ATRIBUIÇÕES

Ø  Analisar e conhecer o perfil da turma no que ser refere ao aproveitamento, disciplina, frequência.
Ø  Estabelecer diálogo junto a turma de sua responsabilidade no sentido de incentivá-la, sensibilizá-la proporcionando momento de reflexão e discussão que favoreça a melhoria do perfil da turma.
Ø  Receber informações dos colegas sobre a turma, registrar os problemas e encaminhá-los oficialmente a direção e a coordenação pedagógica.
Ø  Encaminhar alunos com problemas de aprendizagem indisciplina para a direção e coordenação através da ficha de encaminhamento.
Ø  Acompanhar a turma em atividades gerais da escola, acompanhar o rendimento bimestral da turma, preenchendo a ficha individual de cada aluno bimestralmente;
Ø  Atendimento aos pais dos alunos que estão sob sua responsabilidade em reuniões de pais e professores e/outras.
Ø  Favorecer a criação de ambiente social relacional, favorável ao processo pedagógico.
Ø  Organizar a classe através do mapa de sala. (entregar à coordenação)
Ø  Representar a turma sob sua responsabilidade no conselho de classe
Ø  Informar a turma do resultado de reuniões e atividades participadas.
Ø  Ser o interlocutor entre a turma, os docentes e a coordenação de curso e vice-versa.

 19 de fevereiro de 2015  – 2º dia

Horário: 8:00

2-           Projeto Político Pedagógico:
Ø  Conhecer o que temos;
Ø  Estabelecer novas metas;
Ø  Inovar para um Projeto mais acessível e inclusivo.
3-           Avaliação Diagnóstica em processo
Ø  Cronograma de aplicação, devolutiva aos alunos e entrega dos resultados

4-           Ensino Médio: ENEM, SARESP, PROUNI, SISU; excursões para universidades (programação)
Professores do Ensino Médio deverão planejar datas, estar atualizado com relação a vestibulares, cursos, feiras de profissões, entre outros. Incentivar seus alunos nas inscrições.

5-           Projetos:

Validação de projetos institucionais 

Planejar os projetos institucionais. Os temas escolhidos devem enriquecer o currículo, mobilizar a comunidade e ser coerente com o PPP. 
Ø  Quais os resultados esperados?
Ø  Como os pais podem se envolver?
Ø  Que responsabilidades os alunos terão na organização?
Ø  Essa é a melhor forma de alcançar os objetivos?
_ Ciências, Biologia, Educação Física: Prevenção
_ Ciências, Biologia, Física e Química: Feira de Ciências e Tecnologia (17 e 18/09)
_ Todas as disciplinas: Festa Country (12/6)
_  Português, Inglês, História, Arte, Sala de Leitura: Semana Literária (de 5 a 9/10)
_ História, Filosofia, Língua Portuguesa e Arte: Consciência Negra (20/11)
_ História, Geografia e Sociologia: Resgate Histórico da E.E. Antonio Ferraz (Confecção de um livro)
_ Inglês, Sala de Leitura: Halloween
_ Educação Física: Inter classes,
_ Outros

Montando os projetos. (Organizar-se em grupos, por área, para montagem dos projetos)
Entregar esquemas e decisões.


Organização Se é verdade que um bom planejamento evita problemas  posteriores, certamente a primeira semana do ano é a mais importante para qualquer escola: é quando os gestores e a equipe pedagógica se reúnem para projetar os próximos  200 dias letivos e fazer a revisão do Projeto Político Pedagógico (PPP)- o documento que marca a identidade da escola e indica os caminhos para que os objetivos educacionais sejam atingidos. É o momento de integrar os professores que estão chegando, colocando-os em contato com o  jeito de trabalhar do grupo, e, claro, mostrar os dados da escola para todos os docentes, além de apresentar as informações sobre as turmas para as quais cada um vai lecionar.

Análise dos resultados da escola 

Com todos inteirados do funcionamento da escola, é hora de refletir sobre as metas da unidade e os passos que precisam ser dados durante o ano para atingi-las. 

REGISTROS DE METAS de curto, médio e longo prazo a serem alcançadas em 2015 pela unidade escolar.

1-    Conhecendo a Proposta Pedagógica da Escola e o seu Plano Gestor

 Proposta Pedagógica – leitura


Partindo do pressuposto de que na construção do Projeto Pedagógico estão presentes as ideias da escola que temos e da escola que queremos, preencham o quadro a seguir, considerando os aspectos indicados na coluna da esquerda:

Concepções importantes para a construção coletiva do Projeto Pedagógico
Concepções presentes na “escola que temos” hoje
Concepções que você deseja para construir a “escola que queremos”
  1. SOCIEDADE


  1. EDUCAÇÃO


  1. ESCOLA


  1. APRENDIZAGEM


  1. CURRÍCULO


  1. AVALIAÇÃO





2- Dados da escola do ano anterior, tanto os revelados pelos diagnósticos internos como os de avaliações externas, como Índice de Desenvolvimento Básico da Educação (Ideb).

Questões para reflexão:
1.Qual é o quadro atual da escola?
2. Aonde queremos chegar e como fazer para ir da atual realidade à meta desejada?
3. É importante comparar os resultados dos alunos de uma mesma série e perguntar: há uma divisão desigual de turmas (classes "fortes" e "fracas"?) Qual sala reprova mais?

4. Os alunos estão evadindo ou pedindo transferência? Será que os pais estão insatisfeitos? A comunidade passa por problemas?

5. De que maneira você e a equipe gestora podem contribuir para elevar o índice geral de aprovação? Será que falta acompanhar mais de perto o desempenho dos alunos ou o trabalho de professores e coordenadores?

6. Há necessidade de montar grupos de apoio para os alunos com mais dificuldade de aprendizagem?

7. Que ações pedagógicas podem ser implementadas nas últimas séries da primeira fase do Ensino Fundamental de modo a facilitar a adaptação dos estudantes ao segmento seguinte?

9. Ao longo dos anos, a evasão pode estar relacionada a dificuldades de adaptação às novas situações que os estudantes encontraram pelo percurso?

10.Que metas podem ser traçadas e implementadas para melhorar os índices globais no próximo ano?


PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico - o famoso PPP. Se você prestar atenção, as próprias palavras que compõem o nome do documento dizem muito sobre ele:
  • É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.
  • É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.
  • É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
Por ter tantas informações relevantes, o PPP se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão.
Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores mas também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por isso, dizem os especialistas, a sua elaboração precisa contemplar os seguintes tópicos:
  • Missão
  • Clientela
  • Dados sobre a aprendizagem
  • Relação com as famílias
  • Recursos
  • Diretrizes pedagógicas
  • Plano de ação


Planilhas a serem respondidas:


Organizando nosso Projeto Pedagógico

 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS EM SUA DISCIPLINA
Nesta primeira reunião com o grupo estabeleça prazos e datas. Um cronograma facilita o entendimento do grupo e permite que as ações ocorram de forma organizada. Sugerimos o cumprimento das seguintes etapas:
Etapas:
1. Definição do tema;
2. Definição dos objetivos gerais;
3. Definição dos objetivos específicos;
4. O Projeto e a proposta pedagógica da escola;
5. Justificativa;
6. Metodologia;
7. Atividades;
8. Acompanhamento, avaliação e disseminação;
9. Definição do título do projeto;
10. Finalização.
Registre as discussões de cada etapa do projeto. O produto destas discussões vai formando o desenho do projeto e isso facilitará ao responsável pela redação final.
Um projeto é elaborado para transformar uma ideia em realidade. Desenvolver este projeto, portanto, é definir uma proposta de trabalho e traçar algumas linhas de ação em relação a algo que desejamos alcançar.
O projeto elaborado deve ser um projeto da escola, não um projeto do diretor ou de apenas um professor. Para isso, ele deve ser pensado, definido e elaborado coletivamente por todos os segmentos da escola. A participação dos alunos em todas as etapas é essencial.
Etapa 1 – Definição do tema
A primeira providência da equipe é definir um tema para o projeto da escola. Nunca perca de vista que:
1. A participação dos alunos é essencial. Eles sabem melhor do que ninguém quais temas têm interesse de aprender.
2. Como o projeto deve ser multidisciplinar, é fundamental que o tema possa ser trabalhado sob a ótica de diferentes disciplinas.
3. O tema não deve estar centrado no ensino de informática. O computador e a Internet devem ser utilizados na justa medida em que forem úteis ao desenvolvimento do projeto.
Etapa 2 – Definição dos objetivos gerais
Na escolha do tema já se deve procurar definir os objetivos gerais do projeto:
1. O que a escola pretende alcançar com o projeto?
2. O que o projeto deve mudar na escola em termos de formas de trabalho, modalidades de aprendizagem e envolvimento dos alunos?
3. Quais competências específicas serão desenvolvidas pelos alunos com a participação nas várias fases do projeto?
4. Que impacto o projeto terá sobre ambiente externo à escola?
Etapa 3 – Definição dos objetivos específicos

Os objetivos específicos do projeto são objetivos mais precisos e detalhados, que, mantendo a coerência com os objetivos gerais, vão ser eventualmente perseguidos por meio de atividades específicas.
Uma maneira útil de pensar os objetivos específicos é considerá-los como soluções a ser buscadas para problemas razoavelmente bem delimitados. Em um projeto cujo tema é Meio Ambiente, um dos objetivos específicos pode ser, por exemplo, tornar mais agradável, limpo, saudável e bonito o ambiente da própria escola.
Etapa 4 – O projeto e a proposta pedagógica da escola

Ao elaborar o projeto, deve-se considerar como ele vai se relacionar com a proposta pedagógica da escola. Tanto na fase de elaboração como nas fases de execução e avaliação, o projeto deve levar a escola a refletir sobre sua proposta pedagógica e buscar formas de aperfeiçoá-la.
Etapa 5 – Justificativa

Procure respostas claras para as seguintes questões:
1. Por que é importante fazer o projeto?
A equipe deve refletir sobre o motivo que faz valer a pena realizar esse projeto.
2. Quem se beneficiará?
É importante que a equipe relacione quem vai se beneficiar direta e indiretamente com o projeto, detalhando os vários segmentos e concentrando sua atenção nos alunos, razão de ser da escola.
Etapa 6 – Metodologia
Atenção especial deve ser dedicada à metodologia adotada na execução do projeto. Em especial, é necessário que ela seja:
1. Colaborativa, envolvendo equipes cujos membros conjugam esforços na consecução de um fim comum.
2. Integrativa, envolvendo professores, alunos e, se possível, funcionários e até mesmo membros da comunidade externa, como os pais dos alunos.
3. Multidisciplinar, envolvendo pessoas cuja formação, atividade profissional e interesses abranjam as diferentes disciplinas em que hoje se segmenta o trabalho escolar.
4. Abrangente quanto à faixa etária dos participantes, envolvendo alunos de diferentes séries numa mesma equipe.
Também é importante que o projeto explicite:
a. Como ele vai contribuir para modificar os hábitos de trabalho e as formas de aprendizagem na escola, de modo a dar ênfase ao desenvolvimento de competências e habilidades.
b. Como será redimensionado o tempo e o espaço da escola, de modo que atividades envolvendo equipes multidisciplinares e alunos de múltiplas séries possam ser desenvolvidas integralmente no ambiente escolar regular.
É importante levar em conta o currículo obrigatório e não contar com salas criadas especialmente para facilitar o trabalho colaborativo em projetos que ultrapassem a grade curricular, o horário escolar e os limites da sala de aula tradicional.
Etapa 7 – Atividades

Agora é preciso tentar especificar as atividades centrais que levará à realização dos objetivos específicos do projeto. Faça isso respondendo às seguintes perguntas para cada atividade:
O quê?
Especifique a atividade a ser realizada.
Com que fim?
Esclareça quais habilidades e competências serão desenvolvidas com a execução desta atividade.
Como?
Esclareça os métodos adotados para realizar a atividade.
Quando?
Esclareça como a atividade vai se situar dentro do ano letivo e da grade curricular.
Onde? 
Descreva o local onde será realizada: sala de aula, laboratórios, biblioteca, quadra, externamente à escola etc.
Quem?
Descreva quem são as pessoas envolvidas na atividade. Não esqueça os alunos.
Com o quê?
Indique os recursos materiais necessários para desenvolver esta atividade.
Etapa 8 – Acompanhamento, avaliação e disseminação :
a. Como será feito o acompanhamento do projeto?
A equipe deve definir e relacionar as formas de acompanhamento e registro dos efeitos do projeto, tais como reuniões de acompanhamento, relatórios ou outros meios.
b. Como serão medidos os efeitos do projeto?
A equipe deve relacionar os indicadores (sinais que mostrem o que está acontecendo) dos efeitos do projeto com os alunos, os professores, a escola e a comunidade, à medida que suas atividades forem sendo realizadas.
c. Como será transmitido o que se aprendeu?
A equipe deve também descrever os meios que utilizará para comunicar a outras escolas e a todos que se interessem pela informática na escola o que foi alcançado (resultado) e como isto ocorreu (processo).
O importante é que outros possam um dia aprender com esta experiência.
Etapa 9 – Título do projeto

Depois de tudo feito, a equipe deve escolher um nome “bem-bolado” que possa despertar a curiosidade e o interesse das pessoas pelo projeto.
Etapa 10 – Equipe responsável pela elaboração do projeto:
Liste as pessoas envolvidas na elaboração do projeto e sua função na escola (diretor, coordenador, professor, aluno).
Etapa 11 – Finalização:
O projeto deve ter, no máximo, 10 páginas. Procure utilizar uma única cor e apenas um tipo de letra, sempre do mesmo tamanho, para dar boa leitura.
“A educação é um processo de vida, não uma preparação para a vida presente, tão real e vital para o aluno como o que ele vive em casa, bairro ou nos pátios.” (Dewey)

 3º dia, 20 de fevereiro de 2015
Horário: 8:00


1-    Música: EU QUERO SOL (FERNANDA ABREU) - Música fala de conquistar um lugar ao sol. (https://www.youtube.com/watch?v=4pktBxgbvGE)
2-    Enfoque temático: Reflexões sobre Planejamento
Materiais que todo professor deve ter sempre em mãos: Currículo Oficial do Estado de São Paulo de sua disciplina, Caderno do Professor e Caderno do Aluno. A partir desses, complemente com outros portadores de textos e atividades.

3-    Classes de 6º anos e RCI
Ø  Leitura do texto
Ø  Conhecendo os alunos através dos relatórios e portfólios da outra escola que estão na sala de reuniões.

4-    Hora de planejar: professores por área se reúnem para organizarem seus Planos de Ensino
     Novos olhares, novos documentos
      EJA – Planos de Ensino e troca de experiências
Enviar por e-mail às coordenadoras e Imprimir  vias para colocar em seu diário de classe.
Classe de RCI e classes “especiais” deverão constar observações de adaptações curriculares.
Conversa com Professor Mediador – João Paulo – sobre a indisciplina, relatórios de ocorrências e Classes “A” e RCI
Obs.: O Currículo deve ser mantido, bem como observado o caderno do professor nas orientações pedagógicas. A partir daí fazer as adequações necessárias à turma.


MÚSICA:
Música fala de conquistar um lugar ao sol.
Composição: Fernanda Abreu / Liminha /Sofia Stein



Na vida nada vem à toa
fazer por onde, saber o que se quer,
ir à luta, se arriscar
não importa se sou eu ou se é você
de Ipanema ou Madureira
se é lourinha ou se é neguinha
eu quero mais
quero um lugar ao sol
um lugar ao mar
pra te dizer, pra te falar
que apesar do calor e do suor
nessa praia to chegando
chegando pra ficar
vou seguir, vou andar, vou pensar
em tudo que já vivi e sonhei
mas bem melhor
melhor que sonhar
é poder conquistar
um lugar
eu quero S
eu quero O
eu quero L
eu quero SOL
um lugar ao sol
eu quero M
eu quero A
eu quero R
eu quero o MAR
quero alguém pra amar
eu quero S
eu quero O
eu quero L
eu quero SOL
eu quero M
eu quero A
eu quero R
eu quero o MAR
eu quero S
eu quero O
eu quero L
eu quero SOL
eu quero A
eu quero R
eu quero RESPIRAR
durante muito tempo ouvi falar
de cidade repartida, guetos, apartheid, velhas feridas
não me venha com esse papo, nem pensar
eu to falando mais à frente, o que pode ser
o que vai ser, o que virá
Eu tô no Rio de Janeiro brasileiro
e o povo inteiro em fevereiro
andando solto em pleno Carnaval
esse lugar é pura invenção
Será real? Ou imaginação?
vou seguir, vou andar, vou pensar
em tudo que já vivi e sonhei
mas bem melhor
melhor que sonhar
é poder conquistar
um lugar.



Para conversar em grupos: TODOS QUEREM SER RECONHECIDOS E “CONQUISTAR UM LUGAR AO SOL”


 Organizar a rotina da turma de RCI e salas que tenham problemas de alfabetização.

O professor deve planejar que atividades vão proporcionar o contato sistemático e significativo com práticas de leitura e de escrita

PROPONHA A LEITURA   O planejamento precisa contemplar tarefas que favoreçam o confronto com o texto desde os primeiros dias de aula
O passo inicial é definir com antecedência as atividades que vão fazer do ano letivo um encadeamento de descobertas, cada uma delas mais desafiante que a outra. "O educador precisa ter uma visão geral do trabalho para prever em que ritmo as propostas de leitura e escrita vão se aprofundar ao longo do período", explica a professora argentina Mirta Torres, especialista em didática da leitura e da escrita. 
Para chegar ao detalhamento da rotina semanal de uma classe do Ensino Fundamental – 6º ano, com problemas de alfabetização, o educador precisa ter clareza de que itens devem ser combinados e com que regularidade devem ser praticados para permitir às crianças entender em que situações se lê e se escreve, para que se lê e se escreve e quem lê e escreve. "E não é necessário ter sempre novidades programadas. A continuidade dá segurança aos alunos e, associada à diversidade de assuntos, amplia o repertório deles.
Um planejamento acertado contempla três tipos de atividade.

1. Atividades permanentes 
São essenciais para o processo de alfabetização. Por isso, devem ser praticadas diariamente ou com periodicidade definida e em horário destinado exclusivamente a elas. Incluem:

1. A leitura pelo professor, feita diariamente, em voz alta, caprichando na entonação para aumentar o interesse e tomando cuidado para variar os gêneros durante o ano: contos, cartas, notícias, poemas etc.
 2. A leitura pelos alunos, feita em dias alternados com atividades de escrita, sempre tendo como objeto textos que eles conheçam de cor, como cantigas, parlendas, trava-línguas, textos informativos etc. 
3. A escrita pelas crianças, feita em dias alternados com atividades de leitura, tendo como objeto a produção de listas de nomes de colegas, de frutas, de instrumentos etc., que podem ser escritas pelos estudantes com lápis e papel ou com letras móveis.

4. A produção de texto oral com destino escrito, feita em dias alternados com atividades de leitura, quando os alunos criam oralmente um texto e o ditam para o professor, trabalhando o comportamento escritor. 
2. Sequências de atividades 
São organizadas para atingir diversos objetivos didáticos relacionados ao ensino e à aprendizagem da leitura e da escrita. Necessariamente apresentam um nível progressivo de desafios. A duração varia de acordo com o conteúdo eleito. Pode levar dois meses ou chegar a quatro, sendo praticada duas ou três vezes por semana. Visam levar as crianças a construir comportamentos leitores associados a propósitos como ler para aprender, ler para comparar diferentes versões de uma mesma obra e ler para conhecer diversas obras de um mesmo gênero. Em um bimestre, pode ter como objetivo trabalhar a leitura de contos de autores variados. Em outro, pode eleger a leitura de seções de jornal para que a turma se habitue a outro tipo de texto. 
3. Projetos didáticos 
São formas de organização dos conteúdos escolares que contribuem para a aprendizagem da leitura e da escrita ao articular objetivos didáticos e objetivos comunicativos. A sequência de ações de um projeto culmina na elaboração de um produto final (um livro de receitas saudáveis, livro de poemas, uma gravação em CD  com a leitura de poesias para alunos de Educação de Jovens e Adultos, um jornal de bairro a ser distribuído para a comunidade etc.). Pode durar todo um semestre e ter ou não conexão com o projeto didático proposto para o segundo semestre. No primeiro, por exemplo, os alunos ouvem a leitura de poesias e decidem quais farão parte de um livro escrito pelo professor (que atua como escriba) e ilustrado por eles. A destinação da obra deve ficar clara. Pode ser o acervo de livros da professora, a biblioteca da escola, a família das crianças ou colegas de outra turma. No segundo semestre, uma proposta poderia ser a leitura pelos alunos de poesias que sabem de memória para depois serem declamadas em público em um sarau organizado por eles, reunindo os pais, os estudantes e a comunidade.
Avaliar sempre  

PEÇA QUE ESCREVAM  Redigir textos, como listas ou cantigas memorizadas, é uma das quatro situações didáticas que devem estar sempre na agenda.
Com base nas atividades essenciais e a frequência com que devem ser realizadas, o professor pode fazer uma programação detalhada do que vai trabalhar durante o ano (veja um exemplo no quadro abaixo). Após essa distribuição, é possível fazer agendas de 15 ou até 30 dias de aulas, dia após dia, de segunda a sexta-feira. Essa é uma etapa de grande importância no planejamento. Nela, os projetos didáticos e as sequências de atividades também são elaborados em detalhes, definindo-se justificativas, tempos de duração, materiais necessários, aprendizagens desejáveis e desenvolvimento passo a passo. 
Colocar tudo no papel faz pensar na forma de realização das atividades, além de antecipar a necessidade de separação ou de compra de materiais: que livros devo ter à mão para ler aos alunos? Quais voltarei a ler ao longo do ano? Quais devo ter em maior quantidade para permitir que todos acompanhem a leitura? Como escreveremos a lista de nomes dos alunos? Como eles vão se apresentar à turma? 
Outro cuidado importante é, logo nas primeiras atividades, identificar que habilidades, conhecimentos e dificuldades cada aluno traz de suas experiências de vida, seja em casa, seja na escola. "Esse é o momento de observar, tomar nota e refletir sobre a atuação de cada um em tarefas coletivas, em atividades realizadas em duplas ou trios e em momentos de trabalhos individuais, o que permitirá acompanhar a evolução dela no ano", orienta a pedagoga Debora Samori. 
A classe pode ter crianças em diferentes níveis de conhecimento em relação à escrita. O professor não deve encarar isso como um problema. Cada aluno é importante e traz características que devem ser identificadas e aproveitadas. A orientação é ajustar o foco, pensar nas possibilidades de interação e troca e seguir em frente com o trabalho.

Há uma infinidade de descobertas a serem feitas por seus futuros leitores e escritores, e eles vão precisar de muitos desafios para dizer o que pensam e compreender o que leem.
Proposta

Primeiro semestre

Segundo semestre
Projetos

- Livro de reescrita de contos de fadas ditado para o professor.
- Livro de brincadeiras preferidas do grupo ditado para o professor

- Livro de reescrita de histórias do mesmo autor ou do mesmo personagem já trabalhados na sequência didática de leitura do primeiro semestre.
- Produção de uma agenda telefônica do grupo.
Atividades permanentes

- Escrita e leitura diárias do próprio nome e dos colegas.
- Escrita e leitura de listas de palavras de um mesmo campo semântico.
- Leitura diária de textos literários pelo professor.
- Roda de leitura e empréstimo de livros.

- Leitura de nomes próprios para a análise da ordem alfabética.
- Escrita e leitura de títulos de histórias conhecidas.
- Leitura pelo professor de textos informativos e literários.
- Roda de leitura e empréstimo de livros.
- Indicação literária dos livros apreciados pelo grupo.
Sequências didáticas

- Escrita e leitura de parlendas e cantigas (ordenação, ajuste do falado ao escrito, análise e discussão com base na localização de palavras no texto).
- Leitura de várias versões do mesmo livro ou de várias obras do mesmo autor ou ainda de livros diferentes que apresentem o mesmo personagem principal (lobo, bruxa, princesa etc

- Escrita e leitura de adivinhas e charadas.
- Ler para estudar características de animais, regiões, culturas, costumes etc.






































IV - PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA


Uma escola que pretenda não apenas transmitir conhecimentos e informações, mas também ser dedicada à tarefa de educação geral de pessoas humanas concretas e reais, terá, forçosamente, que se embasar em princípios filosóficos que respondam a problemas teleológicos relacionados a ação de educar.
Assim sendo, e tomando por princípio Dewey, cujo magistério ensina que “a educação é uma espécie de laboratório onde as distinções filosóficas são concretizadas e postas à prova”, faz-se necessário que definamos a priori, o homem no mundo e o homem que queremos formar.


“O homem é um ser completo, mas que aparece no mundo, imperfeito, inacabado, o homem é um ser que tende à perfeição, e cujo destino é, pela sua história pessoal, ascender à sua plenitude”.


O homem existe no mundo. Está nele e com ele.
Com essa prática de existir, o homem pode transcender, discernir, comunicar e participar, não apenas em seu existir individual, mas em relação, em comunicação, com outros existires.
Para que o homem “exista” e se transforme num “ser acabado”, sua educação deverá ser inspirada nos princípios de liberdade e nos idéias de solidariedade humana, previstas nos art. 1º e 2º da Lei n.º 9.394/96, que literalmente preceituam:


“A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”.


e,


“A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.


Para definirmos o homem que queremos formar, é preciso que discorramos brevemente sobre as idéias fundamentais que abrangem a finalidade maior do ensino de 1º e 2º graus, que também se traduz nos objetivos desta U.E.


São eles:


O pleno desenvolvimento do educando:


Para que o aluno desenvolva plenamente suas potencialidades é necessário que a escola lhe ofereça condições, propiciando-lhe oportunidades de se manifestar livremente, e expor seus interesses, suas preocupações, seus desejos, seus sentimentos. É preciso que tudo aquilo que brotar espontaneamente nas atitudes de cada aluno, seja respeitado e valorizado, pois não cabe à escola moldar todos os seus alunos de forma padronizada, mas sim, possibilitar circunstâncias de aprendizagem, para que cada um se desenvolva conforme suas próprias potencialidades, de tal forma que este desenvolvimento permita que os demais objetivos sejam plenamente alcançados.
Assim, somente a partir do momento em que a pessoa possa desenvolver suas próprias potencialidade é que terá condições de se sentir realizada.


Preparação para o exercício da cidadania:


A escola deve estimular o exercício consciente da cidadania, preparando o aluno para manifestar sua opinião e influir nas decisões referentes à comunidade, participando da melhoria das condições de vida da mesma, pois é participando que se aprende a participar e é estimulando que se aprende a estimular.
Assim, ao mesmo tempo em que a escola prepara o aluno para o exercício consciente da cidadania, o tornará participante e responsável, levando-o a desenvolver sua independência e seu espírito de iniciativa, que resultará em uma melhor realização pessoal e social.


A qualificação para o trabalho:


Trata-se de um objetivo intermediário, que fica entre o pessoal e o social, uma vez que pelo trabalho, o homem pode se desenvolver pessoalmente ao mesmo tempo que contribui para o desenvolvimento da sociedade. É necessário que a escola ofereça condições de aprendizagem que propiciem ao aluno adentrar no mundo do trabalho, sem que se sinta alienado a ele. A escola deve ter no preceito “qualificação para o trabalho”, um elemento obrigatório, que deverá permear a organização curricular, traduzindo a própria relevância do trabalho enquanto condição de vida e de existência humana, de forma a trazer a realidade do universo social à escola, que exercerá uma função social duplamente determinada: responderá ao contexto social em que se encontra inserida e interagirá sobre ele, sempre que se fizer necessário.
Desta forma, esta U.E., parte do pressuposto de que nossa clientela é composta de seres capazes, criativos e aptos a ascenderem à plenitude de suas capacidades, de forma a assumirem suas responsabilidades perante a sociedade e o mundo em que vivem e nos propomos a propiciar a estes seres capazes, um processo contínuo de maturação, que lhes possibilitará uma incessante busca de plenitude, embasada num processo de aperfeiçoamento individual, cognitivo, afetivo, criativo, coletivo, solidário, que os levará a se auto-assumirem com responsabilidade, na realidade em que vivem, respeitando e sendo respeitados, colaborando e recebendo colaboração, aprendendo e gostando de aprender.
Por esta razão, julgamos necessário que a educação como processo contínuo de aperfeiçoamento, respeite em cada momento, nesse ser em formação, todas as características decorrentes de sua condição de homem, qualquer que seja sua idade, sexo, cor ou procedência social. E assim sendo, está escola propõe-se a desenvolver os valores fundamentais do ser humano, nos conformes a seguir discriminados:


A racionalidade : a educação deve, em todos os momentos, procurar aclarar e fortificar a razão do aluno, criando-lhe condições para o desenvolvimento de sua inteligência, através da apropriação dos conhecimentos científicos sistematizados. Tal processo educativo deve atender à necessidade de respeitar a liberdade e incentivar a responsabilidade do educando, propiciando-lhe condições constantes de realizar opções objetivas, conscientes e responsáveis.


A individualidade: levando-se em conta e respeitando-se as diferenças individuais existentes, a educação deve atentar para que cada aluno se desenvolva de acordo com suas próprias potencialidade, e necessidades, evitando-se qualquer idéia de massificação ou de padronização no processo educativo.


A sociedade: a educação deve estar sempre vinculada ao contexto das realidades espaço-temporais em que está inserida, conduzindo o aluno à formação de uma consciência social e crítica, introduzindo-o na prática do trabalho coletivo, auxiliando-o a reconhecer seus direitos e deveres bem com os dos seus semelhantes, orientando-o para uma participação útil na vida de sua comunidade, levando-o não apenas a aceitar as mudanças sociais, mas também a tornar-se um agente responsável e consciente dessas mudanças.


A criatividade: a ação educativa deve oferecer ao educando, incessantes oportunidades para o desenvolvimento de sua capacidade criadora. Nessas condições, o aluno deverá ser constantemente estimulado para a auto-atividade, não como um fim em si mesma, mas visando aos fins que o educando gradualmente a si mesmo se proponha.


A consciência: a ação educativa deverá estar profundamente voltada para a formação da consciência do educando, não apenas em relação aos próprios valores e possibilidades, direitos e obrigações, mas também no que concerne às realidades de seu tempo e do seu meio, considerando-se este, a partir do mais próximo, para uma progressiva ampliação, em busca do universal.


A espiritualidade: a educação deve levar ao educando a capacidade de eleger livremente a sua própria escala de valores éticos e espirituais evitando-se toda forma de proselitismo, principalmente no que diz respeito à religião e à política, quando as decisões de cada um devem operar-se de acordo com as convicções ditadas pela própria razão e pela própria consciência.
Desta forma, levando-se em conta que os múltiplos aspectos envolvidos em cada homem, não lhe destroem a unidade, a ação educativa deverá processar-se de forma uniforme, através de uma perfeita integração vertical e horizontal, que vise o desenvolvimento harmonioso do educando, em todas as suas dimensões de pessoa humana.
Toda efetivação deste processo educativo deverá dar-se num clima de profundo respeito mútuo, entre todos os membros que compõem a comunidade escolar, ou seja, equipe de direção, corpos docente, discente e de funcionários.
Salientamos ainda, que será preocupação constante desta Escola, a prática de um dinâmico e contínuo relacionamento com a comunidade, através de seus canais legítimos, que terão uma participação efetiva, objetivando um constante processo de ajuste dos serviços prestados.
Assim sendo, o Conselho de Escola, a Associação de Pais e Mestres e o Grêmio Estudantil, atuarão junto à escola, de forma articulada, respeitando-se obviamente suas especificidades.


Ao Conselho de Escola, que é um segmento de representação do coletivo escolar, caberá a importante tarefa de decidir sobre os “rumos” da Escola, como um todo, deliberando sobre: diretrizes e metas da U.E. e seu acompanhamento, alternativas de solução para os problemas de natureza administrativa e pedagógica; projetos de atendimento psicopedagógico e material aos alunos; programas especiais visando à integração escola-comunidade; aplicação de recursos da escola; definição de diretrizes na elaboração do projeto pedagógico da escola; aprovar e enviar à apreciação de órgão competente da S.E., projetos pedagógicos inovadores; elaborar o Calendário e o Regime Escolar; apreciar os relatórios semestrais da Escola, analisando seu desempenho em face das diretrizes e metas estabelecidas; convocar Assembléias para manifestar-se sobre os relatórios das atividades desenvolvidas e sobre as programações futuras.
Todos esses cômputos de atividades serão exercidas ao longo do ano, através de várias reuniões ordinárias e extraordinárias.


Quanto à Associação de Pais e Mestres, sua ação será de importância fundamental para a integração da família à escola, bem como para a mobilização da comunidade em seu benefício. Para efetivar tão grande intento, esta instituição deverá realizar programas integrados entre a escola e outras instituições da sociedade, visando: completar a educação formal, enriquecer o currículo, otimizar os recursos disponíveis e ampliar a abrangência da escola.


Finalmente, reportamo-nos ao Grêmio Estudantil, que terá por objetivo precípuo, associar os alunos da U.E., no propósito de difundir as linhas de atuação do projeto pedagógico, contribuindo em larga escala para seu sucesso, colaborando também para sua perfeita adequação, além de dinamizar as atividades da escola.


Assim compreendido, o processo de ensino-aprendizagem em seu todo, a proposta desta escola é criar uma situação favorável de convivência e de trabalho, em seu sentido amplo, tanto individual quanto coletivo, onde todos, sem exceção, encontrem condições de realizar as suas tarefas e de desenvolver os seus encargos, através da exaltação e da prática do respeito de cada um, no que concerne


à pessoa humana: ou seja, a cada homem e a todos os homens, sem qualquer tipo de distinção e sem qualquer discriminação de qualquer natureza; respeito às características diferenciais de cada um.


à autoridade: considerando-se que toda autoridade deve decorrer do grau de responsabilidade, maior ou menor, que pesa sobre aqueles que exercem funções de orientação, direção ou coordenação, levando-se em conta que é desses graus de responsabilidade e, conseqüentemente de autoridade, que decorre a hierarquia das funções.


ao trabalho próprio e ao do outro: quaisquer que sejam as formas de atividades desenvolvidas (intelectual/manual) ou quaisquer que sejam os executores dessas atividades, uma vez que programadas pela escola, merecem ser bem feitas, respeitadas, acompanhadas e avaliadas.


à responsabilidade solidária: de cada um, considerando-se que os destinos da comunidade escolar interessam a todos os seus membros, não havendo razão para que alguém permaneça nela como mero usufrutuário do esforço e do trabalho dos outros.


Uma vez delineados os valores fundamentais que serão trabalhados, as formas de relações escola-sociedade e as relações internas que na escola ocorrerão, resta-nos acreditar na construção desta nossa realidade, que além de ser uma possibilidade real da qual o nosso esforço poderá nos aproximar gradativamente, atende aos anseios e esperanças de toda uma comunidade.


 CONTEXTO SÓCIO-HISTÓRICO NO QUAL SE INSERE A UNIDADE ESCOLAR


Antes de caracterizarmos nossa clientela escolar, faz-se mister que façamos um breve relato das condições sócio econômicas da comunidade mineiros-tieteense, para que possamos ter uma visão mais ampla dos nossos discentes.
Mineiros do Tietê é um município pobre, considerando-se que sua economia é calcada em indústrias de pequeno porte, na maioria de calçados e curtume, uma gráfica e na lavoura canavieira.
Cabe-nos salientar que este município abriga, essencialmente, trabalhadores da lavoura canavieira, mas não, as indústrias açucareiras, que estão situadas em municípios vizinhos.
Em face a essa realidade, esta cidade possui uma renda per capta notadamente baixa, com raríssimas ocasiões culturais e resumidas possibilidades sócio-econômicas. Destarte, as escolas do município representam importantes e ricos filões culturais, em torno dos quais a comunidade participa, vivência e aguarda o enriquecimento cultural tão importante para uma sobrevivência condigna na sociedade.
Assim sendo, a clientela desta escola é comprovadamente heterogênea, visto que seus componentes são provenientes da partes centrais, periféricas e rurais do nosso município. Por esta razão, temos alunos das mais diversas procedências sociais, desde o paupérrimo, até aquele, cujos pais possuem uma situação econômica mais equilibrada. Entretanto, na grande totalidade, são extremamente pobres, necessitando, constantemente, de auxílios, de todas as ordens.
Poucos alunos podem se dedicar exclusivamente aos estudos, visto que na grande maioria, tanto os alunos do diurno quanto os do noturno, trabalham arduamente. Assim sendo, grande parte do alunado do diurno, labora meio período, como aprendizes das pequenas indústrias, do comércio, como domésticas, auxiliares dos profissionais liberais, etc...ou ainda, em suas próprias casas, olhando os irmãos menores, para que os pais possam trabalhar e garantir o sustento do lar.
No que concerne aos discentes do curso noturno, vivenciamos uma realidade ainda mais dura, uma vez que na sua quase totalidade, são alunos menores e trabalhadores, que exercem um papel fundamental dentro de suas famílias, participando diretamente com seus salários, no sustento das mesmas, através do exercício das mais diferentes profissões: desde balconistas, operários, pedreiros, até bóia-frias.
Ex positis, vivenciamos no dia a dia, o grande empenho e esforço do nosso corpo discente, que tem na escola, a única esperança de ascensão cultural, econômica e social de suas vidas.

Este é o nosso desafio: garantir espaços e condições para que os nossos alunos possam se desenvolver na plenitude de suas aspirações e potencialidades, acompanhando o processo de desenvolvimento econômico, social e cultural, da realidade vivenciada pelo mundo contemporâneo e dele participando de forma dinâmica, criativa e responsável.


PRINCIPAIS DESAFIOS DA PRÁTICA DOS PROFESSORES:


O corpo docente da ESCOLA ESTADUAL ANTÔNIO FERRAZ é constituído por professores titulares de cargo, bem como por docentes contratados, nos termos da Resolução específica.
Por ser esta U.E., uma instituição dedicada à formação de seres capazes e por contar com vários professores a orientarem o processo educacional, é exigência precípua desta U.E., que todo trabalho efetivado seja realizado em equipe, para que seja eficiente.
Na verdade, se os professores de uma escola agissem de forma estanque, isolada, não obteriam resultados satisfatórios no desenvolvimento de suas atividades como educadores, pois esses “resultados” têm que ser pensados e propostos à luz de uma tomada de posição axiológica.
Precisam ser claramente visualizados em termos de objetivos a serem atingidos para que possam funcionar como verdadeiros projetos de ação, capazes de vitalizar o esforço de sua busca. Precisam, ainda, ser perseguidos ao longo da ação, para que essa própria ação não se torne vazia. E precisam, finalmente, ser objeto de freqüente avaliação, através da qual se possa aprender as lições trazidas pelos êxitos colhidos, de modo que se modifiquem, ou não, conforme o caso, as orientações das buscas em andamento.
Nada disso será possível ocorrer, se o corpo docente não pensar e repensar em conjunto, as orientações psico-pedagógicas de seu labor educativo. Se não houver objetivos comuns a serem atingidos; se não discutirem sobre os meios capazes de leva-los à obtenção dos resultados antevistos no projeto educacional e, finalmente, se não forem avaliados progressivamente os resultados alcançados, obviamente a proposta educacional da escola não será cumprida com eficiência.
Dessa forma, é de vital importância para esta U.E., a unidade do corpo docente vivenciada em um clima de eficiência, a partir de uma estrutura que a propicie e lhe crie as condições que se fizerem necessárias.
Assim caracterizado o perfil dos docentes que atuam nesta U.E., resta-nos relacionar e qualificar aqueles que compõem nosso corpo docente. Tratam-se de professores, titulares se cargo, estáveis e contratados, todos, com  bagagem e experiência profissional.


DO PROCESSO DE INCLUSÃO E INTEGRAÇÃO DO ALUNO NA ESCOLA:


A prática da inclusão social se baseia em princípios diferentes do convencional: aceitação das diferenças individuais, valorização de cada pessoa, convivência dentro da diversidade humana, aprendizagem por meio da cooperação.
Partindo dessa ótica de inclusão, esta U.E. trabalha em prol de seu alunado, fornecendo-lhes subsídios e sustentação para que possam desenvolver suas capacidades. Espera-se que os alunos integrem-se espontaneamente à dinâmica da escola, todavia, objetivando a não existência de problemas de falta de integração, os professores efetivarão um trabalho individualizado junto aos alunos que porventura apresentem tais dificuldades. Se o problema for de ordem social, conscientizar-se-á o aluno de sua importância dentro do contexto escolar, promovendo sua integração com os demais alunos, bem como com os demais professores. Contudo, se o problema de integração tiver por causa o desajuste de conteúdos, o professor que detectá-lo, repassará a situação aos demais docentes da classe, para que juntos busquem a solução ideal para promover a integração desse aluno, buscando seu desenvolvimento.