A cada início de ano letivo é inevitável
falar de planejamento. Ao fazer referência ao que fazer no decorrer do ano que
se aproxima, é fundamental olhar para o que foi planejado e realizado no ano
anterior e quais os novos empreendimentos para atingir o objetivo comum de
promover a aprendizagem significativa junto aos alunos. É nessa etapa que as
metas são postas, que as estratégias são definidas a partir da realidade de
cada escola que compõe o sistema. O planejamento, dessa forma, se apresenta
como um momento de reflexão, de leitura e proposição para as ações que deverão
se efetivar no cotidiano de mais um ano letivo.
Os
materiais produzidos pela Secretaria da Educação e que acompanham professores e
alunos diariamente (Currículo e Cadernos) não podem ser entendidos como
ferramentas únicas para o trabalho docente.
Para
efetivamente atender às demandas e expectativas de aprendizagem, é necessário
que o professor planeje a fim de garantir a ampliação do repertório de vida e
de experiências dos discentes. Essa ampliação pode ser empreendida a partir da
exposição a diferentes tipos de textos, da sensibilização derivada do contato
com a produção artística nos seus diferentes suportes, da experimentação
científica, e da interlocução entre os diferentes saberes que compõe as disciplinas
do currículo.
Tais
procedimentos dependem da atuação do professor e suas considerações acerca dos
conteúdos de cada ano/série, das metas da escola, de suas percepções dos
diferentes momentos de aprendizagem, e principalmente do seu compromisso com o
ensino de qualidade e com a aprendizagem significativa dos alunos.
Planejar
também significa antecipar o que se espera que os alunos desenvolvam, em termos
de habilidades e competências, dentro de uma base de conteúdos curriculares.
Por esse motivo, em todos os momentos é essencial pensar nos instrumentos de
avaliação da aprendizagem e nas formas como os alunos podem superar as
defasagens que surgirem.
Além dos
cadernos do professor e do aluno, também podem contribuir com o Planejamento os
Cadernos do Gestor, as Matrizes de Referência e os Relatórios Pedagógicos da
avaliação SARESP.
Programa –
Educação: Compromisso de São Paulo: A CGEB/CEFAF é responsável pela elaboração,
coordenação, e implantação do currículo da educação básica, propondo diretrizes
e normas pedagógicas, articulando o desenvolvimento do Quadro do Magistério com
a Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores (EFAP).
Podem ser
destacadas algumas políticas educacionais instituídas que têm como finalidade a
implantação das melhorias propostas pela diretriz apresentada, a saber:
Programa VENCE: O programa busca atender as necessidades do Ensino Médio, em termos de
continuidade nos estudos e na formação profissional articulando o Ensino Médio
Regular e o Ensino Médio Profissionalizante.da SEE traz um novo modelo de
Ensino Integral que amplia a jornada escolar e prepara os jovens para o mercado
de trabalho. A adesão das escolas foi voluntária a partir do conhecimento das
características e exigências do Programa e após a discussão e homologação pelo
Conselho de Escola. Os educadores receberam formação dedicada ao modelo de educação
integral e a cada escola é garantido suporte técnico com visitas periódicas
PrOEMI - Programa Ensino Médio Inovador (MEC): O objetivo deste programa do
Governo Federal parte da premissa de ampliar o tempo do estudante na escola,
garantindo a formação integral com atividades diferenciadas que tornem o
currículo mais dinâmico, atendendo as expectativas do estudante e as demandas
da sociedade contemporânea.
Ensino Integral: Este programa da SEE traz um novo modelo de Ensino Integral que amplia
a jornada escolar e prepara os jovens para o mercado de trabalho. A adesão das
escolas foi voluntária a partir do conhecimento das características e
exigências do Programa e após a discussão e homologação pelo Conselho de
Escola. Os educadores receberam formação dedicada ao modelo de educação
integral e a cada escola é garantido suporte técnico com visitas periódicas.
ETI: São as Escolas de Tempo Integral, que são referenciadas pelo Centro de
Projetos Especiais – CPRESP.
Programa Nacional do Livros Didático
e Programa Nacional Biblioteca da Escola – PNLD e
PNBE: Em parceria com o MEC/FNDE a CGEB/CEFAF executa os Programas Nacionais
de Livros que reúnem o PNLD – Programa Nacional do Livro Didático e o PNBE – Programa
Nacional Biblioteca da Escola
Projeto Apoio ao Saber: Destina anualmente, desde 2008, três títulos literários aos alunos do
Ensino Fundamental II, séries finais, do Ensino Médio e EJA com os objetivos de
formar leitores; incentivar a leitura de obras de grande valor cultural e
literário; assegurar o acesso a obras literárias, clássicas e/ou contemporâneas
de autores consagrados, aos alunos e a todos os educadores.
Projeto Leituras do Professor: Teve início em 2009 e durante os três primeiros anos doou a cada
professor da rede pública de ensino estadual um kit literário com três títulos.
Em 2012 passou por uma mudança de conceito, em vez de doação aos professores, a
doação passará a ser de um Módulo com 50 títulos para a Sala dos Professores de
cada escola, composto por Literatura, por obras informativas de todas as áreas
do currículo e por obras sobre Educação e Gestão.
Projeto Acervo Sala de Leitura: Visa incentivar a pesquisa e a leitura provendo, anualmente, as Salas
de leitura de todas as escolas dos 6º a 9º ano e de Ensino Médio, bem como as Oficinas
Pedagógicas, com um acervo de obras literárias, informativas e de referência, a
fim de assegurar aos alunos e educadores no espaço escolar o acesso ao
conhecimento acumulado pela humanidade, às informações atualizadas e aos bens
culturais necessários à plena formação do cidadão.
O PNLD adquire e distribui às Unidades Escolares, os livros didáticos
escolhidos pelos professores, com o propósito de incrementar a prática
pedagógica.
O PNBE, por sua vez disponibiliza livros de ficção, dicionários, revistas
pedagógicas e materiais que proporcionam subsídios para auxiliar o trabalho dos
gestores, professores e alunos da rede pública. Todo o acervo em destaque está
presente nas Salas de Leitura e na Biblioteca do Professor.
Acessa Escola: Para promover a inclusão digital o governo do Estado implementou na
Rede Publica Estadual o programa, que tem como uma de suas premissas garantir a
evolução e aprendizado em ambientes virtuais para alunos, professores e
gestores.
.O
PRODESC é uma iniciativa da SEE, que visa apoiar o trabalho docente na
efetivação do Currículo oficial de São Paulo. O professor deve cadastrar seu
Projeto Básico na plataforma da SEE, programa Prodesc, por meio do qual pode
solicitar recursos materiais que serão utilizados no projeto que ele pretende
implantar na escola. Dessa forma, seria possível solicitar materiais que
poderão ser úteis mesmo depois de terminado o projeto. Mais informações sobre
esses e outros projetos poderão ser obtidas com o Professor Coordenador do
Núcleo Pedagógico.
Todos os
programas e projetos citados procuram atender às demandas da Educação Básica do
Estado de São Paulo. A SEE sabe que ainda há muito que fazer, contudo, o
caminho está sendo trilhado e a SEE espera contar com a competência e o
compromisso dos gestores da escola, para atingir os objetivos ideais de uma
formação cidadã.
O que será
efetivado nesses dias de planejamento nas escolas da Rede Pública do Estado junto
aos professores, coordenadores e diretores, deverá ter como base o conhecimento
das ações da Secretaria. Entende-se que é fundamental para o planejamento
escolar 2015, o conhecimento das ações da CGEB/CEFAF.
O
planejamento é um momento importante e imprescindível, no início do ano letivo,
pois permite que os membros da escola reflitam sobre: a avaliação das ações do
ano anterior, ponderando as que tiveram impacto positivo nas aprendizagens dos
alunos; revisão das ações que necessitam de ajustes, planejamento de novas
ações com metas definidas a curto, médio e longo prazo, baseado no diagnóstico
realizado no início de 2015.
Esse
momento não se restringe ao programa de conteúdos a serem ministrados ao longo
do ano, vai muito além; ele faz parte do plano geral da escola, que, por sua
vez, inclui as metas a serem alcançadas, os objetivos educativos e as
expectativas de aprendizagem para as diferentes áreas do conhecimento.
Os dias de
planejamento são de fundamental importância para a análise dos resultados alcançados,
para organização do trabalho a ser desenvolvido e a definição de prioridades. É
importante que estas discussões tenham continuidade nos encontros da equipe
pedagógica nas aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo (ATPC), que precisam ser
potencializadas por meio do estabelecimento de grupos colaborativos. ‘
Um dos
objetivos do planejamento é refletir sobre os resultados da aprendizagem dos alunos
no ano anterior para que a equipe identifique a verdadeira situação do alunado
e também se a metodologia, a didática e os procedimentos utilizados em sala de aula
foram adequados. Assim, a partir das reflexões, novas ações podem ser
propostas, considerando também o diagnóstico
a ser realizado neste início do ano letivo, análise dos indicadores de
desempenho da escola em avaliações externas como os resultados do SARESP, IDESP
e IDEB.
Esta
análise poderá ser norteada pelas seguintes questões:
·
O que os dados da sondagem revelam
sobre os conhecimentos dos alunos?
·
Quais expectativas de aprendizagem
os alunos conseguiram atingir?
Considerando
a análise dos dados da escola nos resultados das avaliações externas e as expectativas
de aprendizagem que precisam ser alcançadas pelos alunos, quais metas a escola estabelecerá
em seus Planos de ensino a curto, médio e longo prazo?
Depois de
expor os registros das discussões, é interessante que o grupo formule conclusões:
·
Qual é o quadro atual da escola?
·
Aonde queremos chegar?
·
Como fazer para ir da atual realidade
à meta desejada?
Ao planejar
as ações os gestores e professores precisam considerar que, de acordo com a Resolução
72, de 29/12/14.
Dessa
forma, a escola precisa ter ciência de seus recursos e possibilidades, pontos
fortes e fragilidades, para tomar decisões relativas às ações voltadas à
aprendizagem dos alunos.
Direção: Antonio Sagrado,
Raul Perez, Anderson Lima
Produção: Brasil, 2014
Sinopse: O documentário
“Quando sinto que já sei” registra práticas educacionais inovadoras que estão
ocorrendo pelo Brasil. A obra reúne depoimentos de pais, alunos, educadores e
profissionais de diversas áreas sobre a necessidade de mudanças no tradicional
modelo de escola.Projeto independente, o filme partiu de questionamentos em
relação à escola convencional, da percepção de que valores importantes da
formação humana estavam sendo deixados fora da sala de aula. Durante dois anos,
os realizadores visitaram iniciativas em oito cidades brasileiras – projetos
que estão criando novas abordagens e caminhos para uma educação mais próxima da
participação cidadã, da autonomia e da afetividade.
LEITURA: (em
duplas, discutir o que achou mais relevante)
Aprendizado e Angustia –
Rosely Sayão
Matéria publicada no Jornal
Folha de São Paulo, 13 de agosto de 2013.
APRENDIZADO E
ANGÚSTIA
ROSELY SAYÃO
Ficar concentrado em algo que
exige muito de nossa atenção tem sido cada vez mais difícil e doloroso. Vivemos
num mundo que nos diz, incessantemente, que precisamos ter satisfação logo, que
a dor precisa ser evitada e/ou suprimida, que a felicidade é a melhor escolha.
Quando tentamos nos concentrar
em uma tarefa árdua, logo percebemos que as distrações presentes em nosso
entorno são, quase sempre, bem mais sedutoras, não é verdade? Dá vontade de
beliscar algo gostoso, de atender a um telefonema nada importante, de ler as
mensagens que chegaram, de buscar algo na internet etc.
Pronto: está armada a cilada
que tem como objetivo nos retirar da situação incômoda em que estávamos. Ter de
realizar algo que não é nossa escolha no momento e que exige esforço e tempo de
dedicação perturba, angustia, provoca insatisfação. E é disso que queremos
fugir.
Claro que, ao agirmos assim, a
situação irá se complicar porque, afinal, aquela tarefa precisará ser realizada
mais cedo ou mais tarde. Aí é que entra o exercício da maturidade. Realizamos
um esforço ainda maior para dar conta de nossa responsabilidade porque sabemos
que ela é intransferível.
A criança sofre esse contexto
muito mais do que o adulto. Imagine caro leitor, uma criança ao fazer uma lição
ou ao aprender algo que dizemos que ela precisa saber.
Certamente você já testemunhou
uma cena desse tipo. Ela decide apontar o lápis, organizar seu material à mesa,
pegar (dezenas de vezes) algo necessário na mochila... Além disso, sente fome e
vontade de ir ao banheiro, olha para sua borracha e se lembra de uma outra que
tanto queria mas não tem.... E assim ela segue, sem saber que o seu
comportamento visa unicamente escapar da angústia que ela enfrenta.
Nós, que aqui estamos a muito
mais tempo do que ela, fomos tão tomados por esse mesmo contexto, que nem
sempre nos damos conta de que a criança precisa de nossa ajuda nesse momento.
Ela precisaria saber, por nossa condução, que ela pode comer mais tarde, que
não precisa de tanto material por perto, que a vontade de ir ao banheiro pode
ser postergada etc.
Ao contrário, tratamos de
atender a todas as suas solicitações na tentativa de "limpar" a
situação para que a criança consiga, finalmente, se dedicar ao que precisa.
Tudo o que conseguimos ao agir assim é estimular a criança a escapar de outros
modos de sua missão.
Há um grupo de crianças que
confunde a angústia que a toma nesse momento com dor. Dor física: dor de
cabeça, dor de barriga, dor na mão, por exemplo, são reclamações frequentes de
crianças que enfrentam a angústia de ter de aprender algo.
Como a lógica médica passou a
reger nossas vidas, damos toda atenção a tais dores, que não são inventadas
pela criança, é bom ressaltar: são confundidas por ela.
Quase todas as escolas hoje
têm enfermaria; a qualquer hora do dia, se você passar por lá, caro leitor,
encontrará alguma criança com tal reclamação, tanto quanto muitas outras
no banheiro, no bebedouro, vagando pelos corredores.
Elas deveriam ser encorajadas
a ficar em classe e a enfrentar a angústia que o aprendizado provoca. Com nossa
ajuda, com nosso apoio, com nossa firmeza e carinho, elas podem enfrentar tal
desconforto por conta própria e seguir em frente.
O resultado seria o
crescimento da autoestima, que se desenvolve à medida que a criança adquire
confiança em sua capacidade de colocar em ato seu potencial.
ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como
Educar Meu Filho?" (Publifolha)
ATRIBUIÇÕES
Ø Analisar e conhecer
o perfil da turma no que ser refere ao aproveitamento, disciplina, frequência.
Ø Estabelecer diálogo
junto a turma de sua responsabilidade no sentido de incentivá-la,
sensibilizá-la proporcionando momento de reflexão e discussão que favoreça a
melhoria do perfil da turma.
Ø Receber informações
dos colegas sobre a turma, registrar os problemas e encaminhá-los oficialmente
a direção e a coordenação pedagógica.
Ø Encaminhar alunos
com problemas de aprendizagem indisciplina para a direção e coordenação através
da ficha de encaminhamento.
Ø Acompanhar a turma em
atividades gerais da escola, acompanhar o rendimento bimestral da turma,
preenchendo a ficha individual de cada aluno bimestralmente;
Ø Atendimento aos
pais dos alunos que estão sob sua responsabilidade em reuniões de pais e
professores e/outras.
Ø Favorecer a criação
de ambiente social relacional, favorável ao processo pedagógico.
Ø Organizar a classe
através do mapa de sala. (entregar à coordenação)
Ø Representar a turma
sob sua responsabilidade no conselho de classe
Ø Informar a turma do
resultado de reuniões e atividades participadas.
Ø Ser o interlocutor
entre a turma, os docentes e a coordenação de curso e vice-versa.
19 de fevereiro de 2015 – 2º dia
Horário: 8:00
2-
Projeto Político Pedagógico:
Ø Conhecer
o que temos;
Ø Estabelecer
novas metas;
Ø Inovar
para um Projeto mais acessível e inclusivo.
3-
Avaliação Diagnóstica em processo
Ø Cronograma
de aplicação, devolutiva aos alunos e entrega dos resultados
4-
Ensino Médio: ENEM, SARESP, PROUNI, SISU;
excursões para universidades (programação)
Professores do Ensino Médio
deverão planejar datas, estar atualizado com relação a vestibulares, cursos,
feiras de profissões, entre outros. Incentivar seus alunos nas inscrições.
5-
Projetos:
Validação de projetos institucionais
Planejar os projetos institucionais. Os temas
escolhidos devem enriquecer o currículo, mobilizar a comunidade e ser coerente
com o PPP.
Ø
Quais os resultados esperados?
Ø
Como os pais podem se envolver?
Ø
Que responsabilidades os alunos terão na organização?
Ø Essa é a melhor forma
de alcançar os objetivos?
_ Ciências, Biologia, Educação Física: Prevenção
_ Ciências, Biologia, Física e Química: Feira de
Ciências e Tecnologia (17 e 18/09)
_ Todas as disciplinas: Festa Country (12/6)
_ Português,
Inglês, História, Arte, Sala de Leitura: Semana Literária (de 5 a 9/10)
_ História, Filosofia, Língua Portuguesa e Arte: Consciência
Negra (20/11)
_ História, Geografia e Sociologia: Resgate Histórico
da E.E. Antonio Ferraz (Confecção de um livro)
_ Inglês, Sala de Leitura: Halloween
_ Educação Física: Inter classes,
_ Outros
Montando os projetos. (Organizar-se em grupos, por área, para montagem
dos projetos)
Entregar esquemas e decisões.
Organização Se é verdade que um bom planejamento evita
problemas posteriores, certamente a primeira semana
do ano é a mais importante para qualquer escola: é quando os gestores e a equipe pedagógica se reúnem para
projetar os próximos 200 dias
letivos e fazer a revisão do Projeto Político Pedagógico (PPP)- o documento que
marca a identidade da escola e indica os caminhos para que os objetivos educacionais sejam atingidos.
É o momento de integrar os professores que
estão chegando, colocando-os em contato com o jeito de trabalhar do grupo, e, claro, mostrar os dados da escola
para todos os docentes, além de
apresentar as informações sobre as turmas para
as quais cada um vai lecionar.
Análise dos resultados da escola
Com todos inteirados do funcionamento da escola,
é hora de refletir sobre as metas da unidade e os passos que precisam ser dados
durante o ano para atingi-las.
REGISTROS DE METAS de curto, médio e longo
prazo a serem alcançadas em 2015 pela unidade escolar.
1-
Conhecendo a
Proposta Pedagógica da Escola e o seu Plano Gestor
Proposta Pedagógica – leitura
Partindo
do pressuposto de que na construção do Projeto Pedagógico estão presentes as
ideias da escola que temos e da escola que queremos, preencham o quadro a
seguir, considerando os aspectos indicados na coluna da esquerda:
Concepções importantes para a construção
coletiva do Projeto Pedagógico
|
Concepções presentes na “escola que temos”
hoje
|
Concepções que você deseja para construir a
“escola que queremos”
|
- SOCIEDADE
|
|
|
- EDUCAÇÃO
|
|
|
- ESCOLA
|
|
|
- APRENDIZAGEM
|
|
|
- CURRÍCULO
|
|
|
- AVALIAÇÃO
|
|
|
2- Dados da escola do ano anterior, tanto os
revelados pelos diagnósticos internos como os de avaliações externas, como
Índice de Desenvolvimento Básico da Educação (Ideb).
Questões para reflexão:
1.Qual
é o quadro atual da escola?
2.
Aonde queremos chegar e como fazer para ir da atual realidade à meta desejada?
3. É importante comparar os resultados dos
alunos de uma mesma série e perguntar: há uma divisão desigual de turmas
(classes "fortes" e "fracas"?) Qual sala reprova mais?
4. Os alunos estão evadindo ou
pedindo transferência? Será que os pais estão insatisfeitos? A comunidade passa
por problemas?
5. De que maneira você e a
equipe gestora podem contribuir para elevar o índice geral de aprovação? Será
que falta acompanhar mais de perto o desempenho dos alunos ou o trabalho de
professores e coordenadores?
6. Há necessidade de montar
grupos de apoio para os alunos com mais dificuldade de aprendizagem?
7. Que ações pedagógicas
podem ser implementadas nas últimas séries da primeira fase do Ensino
Fundamental de modo a facilitar a adaptação dos estudantes ao segmento
seguinte?
9. Ao longo dos anos, a
evasão pode estar relacionada a dificuldades de adaptação às novas situações
que os estudantes encontraram pelo percurso?
10.Que metas podem ser traçadas
e implementadas para melhorar os índices globais no próximo ano?
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Toda
escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar.
O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá
forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico - o famoso PPP. Se você
prestar atenção, as próprias palavras que compõem o nome do documento dizem
muito sobre ele:
- É projeto porque
reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de
tempo.
- É político por
considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes,
responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na
sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.
- É pedagógico porque
define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao
processo de ensino e aprendizagem.
Por ter tantas informações relevantes, o PPP se
configura numa ferramenta de planejamento e avaliação que você e todos os
membros das equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de
decisão.
Ao
juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica a
direção a seguir não apenas para gestores e professores mas também
funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não
deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às
necessidades de aprendizagem dos alunos. Por isso, dizem os especialistas, a
sua elaboração precisa contemplar os seguintes tópicos:
- Missão
- Clientela
- Dados sobre a
aprendizagem
- Relação com as
famílias
- Recursos
- Diretrizes pedagógicas
- Plano de ação
Planilhas a serem respondidas:
Organizando nosso Projeto
Pedagógico
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS EM
SUA DISCIPLINA
Nesta primeira reunião com
o grupo estabeleça prazos e datas. Um cronograma facilita o entendimento do
grupo e permite que as ações ocorram de forma organizada. Sugerimos o
cumprimento das seguintes etapas:
Etapas:
1. Definição do tema;
2. Definição dos objetivos gerais;
3. Definição dos objetivos específicos;
4. O Projeto e a proposta pedagógica da escola;
5. Justificativa;
6. Metodologia;
7. Atividades;
8. Acompanhamento, avaliação e disseminação;
9. Definição do título do projeto;
10. Finalização.
Registre as discussões de cada etapa do
projeto. O produto destas discussões vai formando o desenho do projeto e isso
facilitará ao responsável pela redação final.
Um projeto é elaborado para transformar
uma ideia em realidade. Desenvolver este projeto, portanto, é definir uma proposta
de trabalho e traçar algumas linhas de ação em relação a algo que desejamos
alcançar.
O projeto elaborado deve ser um projeto
da escola, não um projeto do diretor ou de apenas um professor. Para isso, ele
deve ser pensado, definido e elaborado coletivamente por todos os segmentos da
escola. A participação dos alunos em todas as etapas é essencial.
Etapa 1 – Definição do tema
A primeira providência da equipe é definir um tema para o
projeto da escola. Nunca perca de vista que:
1. A participação dos alunos é
essencial. Eles sabem melhor do que ninguém quais temas têm interesse de
aprender.
2. Como o projeto deve ser multidisciplinar, é fundamental que o tema possa ser
trabalhado sob a ótica de diferentes disciplinas.
3. O tema não deve estar centrado no ensino de informática. O computador e a
Internet devem ser utilizados na justa medida em que forem úteis ao
desenvolvimento do projeto.
Etapa 2 – Definição dos
objetivos gerais
Na escolha do tema já se deve procurar
definir os objetivos gerais do projeto:
1. O que a escola pretende alcançar com
o projeto?
2. O que o projeto deve mudar na escola em termos de formas de trabalho,
modalidades de aprendizagem e envolvimento dos alunos?
3. Quais competências específicas serão desenvolvidas pelos alunos com a participação
nas várias fases do projeto?
4. Que impacto o projeto terá sobre ambiente externo à escola?
Etapa 3 – Definição dos
objetivos específicos
Os objetivos específicos do projeto são objetivos mais precisos e detalhados,
que, mantendo a coerência com os objetivos gerais, vão ser eventualmente
perseguidos por meio de atividades específicas.
Uma maneira útil de pensar os objetivos
específicos é considerá-los como soluções a ser buscadas para problemas
razoavelmente bem delimitados. Em um projeto cujo tema é Meio Ambiente, um dos
objetivos específicos pode ser, por exemplo, tornar mais agradável, limpo,
saudável e bonito o ambiente da própria escola.
Etapa 4 – O projeto e a
proposta pedagógica da escola
Ao elaborar o projeto, deve-se considerar como ele vai se relacionar com a
proposta pedagógica da escola. Tanto na fase de elaboração como nas fases de
execução e avaliação, o projeto deve levar a escola a refletir sobre sua
proposta pedagógica e buscar formas de aperfeiçoá-la.
Etapa 5 – Justificativa
Procure respostas claras para as seguintes questões:
1. Por que é importante fazer o
projeto?
A equipe deve refletir sobre o motivo que faz valer a pena realizar esse
projeto.
2. Quem se beneficiará?
É importante que a equipe relacione quem vai se beneficiar direta e
indiretamente com o projeto, detalhando os vários segmentos e concentrando sua
atenção nos alunos, razão de ser da escola.
Etapa 6 – Metodologia
Atenção especial deve ser dedicada à
metodologia adotada na execução do projeto. Em especial, é necessário que ela
seja:
1. Colaborativa, envolvendo equipes
cujos membros conjugam esforços na consecução de um fim comum.
2. Integrativa, envolvendo professores,
alunos e, se possível, funcionários e até mesmo membros da comunidade externa,
como os pais dos alunos.
3. Multidisciplinar, envolvendo pessoas
cuja formação, atividade profissional e interesses abranjam as diferentes
disciplinas em que hoje se segmenta o trabalho escolar.
4. Abrangente quanto à faixa etária dos
participantes, envolvendo alunos de diferentes séries numa mesma equipe.
Também é importante que o projeto
explicite:
a. Como ele vai contribuir para modificar os hábitos de trabalho e as formas de
aprendizagem na escola, de modo a dar ênfase ao desenvolvimento de competências
e habilidades.
b. Como será redimensionado o tempo e o
espaço da escola, de modo que atividades envolvendo equipes multidisciplinares
e alunos de múltiplas séries possam ser desenvolvidas integralmente no ambiente
escolar regular.
É importante levar em conta o currículo
obrigatório e não contar com salas criadas especialmente para facilitar o
trabalho colaborativo em projetos que ultrapassem a grade curricular, o horário
escolar e os limites da sala de aula tradicional.
Etapa 7 – Atividades
Agora é preciso tentar especificar as atividades centrais que levará à
realização dos objetivos específicos do projeto. Faça isso respondendo às
seguintes perguntas para cada atividade:
O quê?
Especifique a atividade a ser realizada.
Com que fim?
Esclareça quais habilidades e competências serão desenvolvidas
com a execução desta atividade.
Como?
Esclareça os métodos adotados para realizar a atividade.
Quando?
Esclareça como a atividade vai se situar dentro do ano letivo e
da grade curricular.
Onde?
Descreva o local onde será realizada: sala de aula, laboratórios, biblioteca,
quadra, externamente à escola etc.
Quem?
Descreva quem são as pessoas envolvidas na atividade. Não
esqueça os alunos.
Com o quê?
Indique os recursos materiais necessários para desenvolver esta
atividade.
Etapa 8 – Acompanhamento,
avaliação e disseminação :
a. Como será feito o acompanhamento do
projeto?
A equipe deve definir e relacionar as formas de acompanhamento e registro dos
efeitos do projeto, tais como reuniões de acompanhamento, relatórios ou outros
meios.
b. Como serão medidos os efeitos do
projeto?
A equipe deve relacionar os indicadores (sinais que mostrem o que está
acontecendo) dos efeitos do projeto com os alunos, os professores, a escola e a
comunidade, à medida que suas atividades forem sendo realizadas.
c. Como será transmitido o que se
aprendeu?
A equipe deve também descrever os meios que utilizará para comunicar a outras
escolas e a todos que se interessem pela informática na escola o que foi
alcançado (resultado) e como isto ocorreu (processo).
O importante é que outros possam um dia aprender com esta experiência.
Etapa 9 – Título do projeto
Depois de tudo feito, a equipe deve escolher um nome “bem-bolado” que possa
despertar a curiosidade e o interesse das pessoas pelo projeto.
Etapa 10 – Equipe responsável
pela elaboração do projeto:
Liste as pessoas envolvidas na
elaboração do projeto e sua função na escola (diretor, coordenador, professor,
aluno).
Etapa 11 – Finalização:
O projeto deve ter, no máximo, 10
páginas. Procure utilizar uma única cor e apenas um tipo de letra, sempre do
mesmo tamanho, para dar boa leitura.
“A educação é um processo de vida, não uma
preparação para a vida presente, tão real e vital para o aluno como o que ele
vive em casa, bairro ou nos pátios.” (Dewey)
3º dia, 20 de fevereiro de 2015
Horário: 8:00
1-
Música: EU QUERO SOL (FERNANDA ABREU) - Música fala de conquistar um
lugar ao sol. (https://www.youtube.com/watch?v=4pktBxgbvGE)
2-
Enfoque temático: Reflexões sobre Planejamento
Materiais que
todo professor deve ter sempre em mãos: Currículo Oficial do Estado de São
Paulo de sua disciplina, Caderno do Professor e Caderno do Aluno. A partir
desses, complemente com outros portadores de textos e atividades.
3-
Classes de 6º anos e RCI
Ø Leitura
do texto
Ø Conhecendo
os alunos através dos relatórios e portfólios da outra escola que estão na sala
de reuniões.
4-
Hora de planejar: professores por área se reúnem
para organizarem seus Planos de Ensino
Novos olhares, novos documentos
EJA – Planos de Ensino e troca de
experiências
Enviar por e-mail
às coordenadoras e Imprimir vias para colocar
em seu diário de classe.
Classe de RCI
e classes “especiais” deverão constar observações de adaptações curriculares.
Conversa com Professor Mediador – João
Paulo – sobre a indisciplina, relatórios de ocorrências e Classes “A” e RCI
Obs.: O Currículo deve ser
mantido, bem como observado o caderno do professor nas orientações pedagógicas.
A partir daí fazer as adequações necessárias à turma.
MÚSICA:
Música fala de conquistar um lugar ao
sol.
Composição: Fernanda Abreu / Liminha /Sofia Stein
Na
vida nada vem à toa
fazer por onde, saber o que se quer,
ir à luta, se arriscar
não importa se sou eu ou se é você
de Ipanema ou Madureira
se é lourinha ou se é neguinha
eu quero mais
quero um lugar ao sol
um lugar ao mar
pra te dizer, pra te falar
que apesar do calor e do suor
nessa praia to chegando
chegando pra ficar
vou seguir, vou andar, vou pensar
em tudo que já vivi e sonhei
mas bem melhor
melhor que sonhar
é poder conquistar
um lugar
eu quero S
eu quero O
eu quero L
eu quero SOL
um lugar ao sol
eu quero M
eu quero A
eu quero R
eu quero o MAR
quero alguém pra amar
eu quero S
eu quero O
eu quero L
eu quero SOL
eu quero M
eu quero A
eu quero R
eu quero o MAR
eu quero S
eu quero O
eu quero L
eu quero SOL
eu quero A
eu quero R
eu quero RESPIRAR
durante muito tempo ouvi falar
de cidade repartida, guetos, apartheid, velhas feridas
não me venha com esse papo, nem pensar
eu to falando mais à frente, o que pode ser
o que vai ser, o que virá
Eu tô no Rio de Janeiro brasileiro
e o povo inteiro em fevereiro
andando solto em pleno Carnaval
esse lugar é pura invenção
Será real? Ou imaginação?
vou seguir, vou andar, vou pensar
em tudo que já vivi e sonhei
mas bem melhor
melhor que sonhar
é poder conquistar
um lugar.
Para conversar em grupos: TODOS QUEREM SER
RECONHECIDOS E “CONQUISTAR UM LUGAR AO SOL”
Organizar a rotina da turma de RCI e salas
que tenham problemas de alfabetização.
O professor
deve planejar que atividades vão proporcionar o contato sistemático e
significativo com práticas de leitura e de escrita
PROPONHA A LEITURA O planejamento precisa
contemplar tarefas que favoreçam o confronto com o texto desde os primeiros
dias de aula
O passo inicial é definir com
antecedência as atividades que vão fazer do ano letivo um encadeamento de
descobertas, cada uma delas mais desafiante que a outra. "O educador
precisa ter uma visão geral do trabalho para prever em que ritmo as propostas
de leitura e escrita vão se aprofundar ao longo do período", explica a
professora argentina Mirta Torres, especialista em didática da leitura e da
escrita.
Para chegar ao detalhamento da rotina
semanal de uma classe do Ensino Fundamental – 6º ano, com problemas de
alfabetização, o educador precisa ter clareza de que itens devem ser combinados
e com que regularidade devem ser praticados para permitir às crianças entender
em que situações se lê e se escreve, para que se lê e se escreve e quem lê e
escreve. "E não é necessário ter sempre novidades programadas. A
continuidade dá segurança aos alunos e, associada à diversidade de assuntos,
amplia o repertório deles.
Um planejamento acertado contempla três
tipos de atividade.
1. Atividades permanentes
São essenciais para o processo de
alfabetização. Por isso, devem ser praticadas diariamente ou com periodicidade
definida e em horário destinado exclusivamente a elas. Incluem:
1. A leitura pelo professor, feita diariamente, em voz alta, caprichando
na entonação para aumentar o interesse e tomando cuidado para variar os gêneros
durante o ano: contos, cartas, notícias, poemas etc.
2. A leitura pelos alunos,
feita em dias alternados com atividades de escrita, sempre tendo como objeto
textos que eles conheçam de cor, como cantigas, parlendas, trava-línguas,
textos informativos etc.
3. A escrita pelas crianças, feita em dias alternados com
atividades de leitura, tendo como objeto a produção de listas de nomes de
colegas, de frutas, de instrumentos etc., que podem ser escritas pelos
estudantes com lápis e papel ou com letras móveis.
4. A produção de texto oral com destino escrito, feita em dias
alternados com atividades de leitura, quando os alunos criam oralmente um texto
e o ditam para o professor, trabalhando o comportamento escritor.
2. Sequências de atividades
São organizadas para atingir diversos
objetivos didáticos relacionados ao ensino e à aprendizagem da leitura e da
escrita. Necessariamente apresentam um nível progressivo de desafios. A duração
varia de acordo com o conteúdo eleito. Pode levar dois meses ou chegar a
quatro, sendo praticada duas ou três vezes por semana. Visam levar as crianças
a construir comportamentos leitores associados a propósitos como ler para aprender,
ler para comparar diferentes versões de uma mesma obra e ler para conhecer
diversas obras de um mesmo gênero. Em um bimestre, pode ter como objetivo
trabalhar a leitura de contos de autores variados. Em outro, pode eleger a
leitura de seções de jornal para que a turma se habitue a outro tipo de
texto.
3. Projetos didáticos
São formas de organização dos conteúdos
escolares que contribuem para a aprendizagem da leitura e da escrita ao
articular objetivos didáticos e objetivos comunicativos. A sequência de ações
de um projeto culmina na elaboração de um produto final (um livro de receitas
saudáveis, livro de poemas, uma gravação em CD
com a leitura de poesias para alunos de Educação de Jovens e Adultos, um
jornal de bairro a ser distribuído para a comunidade etc.). Pode durar todo um
semestre e ter ou não conexão com o projeto didático proposto para o segundo
semestre. No primeiro, por exemplo, os alunos ouvem a leitura de poesias e
decidem quais farão parte de um livro escrito pelo professor (que atua como
escriba) e ilustrado por eles. A destinação da obra deve ficar clara. Pode ser
o acervo de livros da professora, a biblioteca da escola, a família das
crianças ou colegas de outra turma. No segundo semestre, uma proposta poderia
ser a leitura pelos alunos de poesias que sabem de memória para depois serem
declamadas em público em um sarau organizado por eles, reunindo os pais, os
estudantes e a comunidade.
Avaliar sempre
PEÇA
QUE ESCREVAM Redigir textos, como listas ou cantigas memorizadas, é uma das
quatro situações didáticas que devem estar sempre na agenda.
Com base nas atividades essenciais e a
frequência com que devem ser realizadas, o professor pode fazer uma programação
detalhada do que vai trabalhar durante o ano (veja um exemplo no quadro abaixo).
Após essa distribuição, é possível fazer agendas de 15 ou até 30 dias de aulas,
dia após dia, de segunda a sexta-feira. Essa é uma etapa de grande importância
no planejamento. Nela, os projetos didáticos e as sequências de atividades
também são elaborados em detalhes, definindo-se justificativas, tempos de
duração, materiais necessários, aprendizagens desejáveis e desenvolvimento
passo a passo.
Colocar tudo no papel faz pensar na
forma de realização das atividades, além de antecipar a necessidade de
separação ou de compra de materiais: que livros devo ter à mão para ler aos
alunos? Quais voltarei a ler ao longo do ano? Quais devo ter em maior
quantidade para permitir que todos acompanhem a leitura? Como escreveremos a
lista de nomes dos alunos? Como eles vão se apresentar à turma?
Outro cuidado importante é, logo nas
primeiras atividades, identificar que habilidades, conhecimentos e dificuldades
cada aluno traz de suas experiências de vida, seja em casa, seja na escola.
"Esse é o momento de observar, tomar nota e refletir sobre a atuação de
cada um em tarefas coletivas, em atividades realizadas em duplas ou trios e em
momentos de trabalhos individuais, o que permitirá acompanhar a evolução dela
no ano", orienta a pedagoga Debora Samori.
A classe pode ter crianças em diferentes
níveis de conhecimento em relação à escrita. O professor não deve encarar isso
como um problema. Cada aluno é importante e traz características que devem ser
identificadas e aproveitadas. A orientação é ajustar o foco, pensar nas
possibilidades de interação e troca e seguir em frente com o trabalho.
Há uma infinidade de descobertas a serem feitas por seus futuros leitores e
escritores, e eles vão precisar de muitos desafios para dizer o que pensam e
compreender o que leem.
Proposta
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Primeiro semestre
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Segundo semestre
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Projetos
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- Livro de reescrita de contos de fadas ditado para o
professor.
- Livro de brincadeiras preferidas do grupo ditado para o professor
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- Livro de reescrita de histórias do mesmo autor ou do mesmo
personagem já trabalhados na sequência didática de leitura do primeiro
semestre.
- Produção de uma agenda telefônica do grupo.
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Atividades permanentes
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- Escrita e leitura diárias do próprio nome e dos
colegas.
- Escrita e leitura de listas de palavras de um mesmo campo semântico.
- Leitura diária de textos literários pelo professor.
- Roda de leitura e empréstimo de livros.
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- Leitura de nomes próprios para a análise da ordem
alfabética.
- Escrita e leitura de títulos de histórias conhecidas.
- Leitura pelo professor de textos informativos e literários.
- Roda de leitura e empréstimo de livros.
- Indicação literária dos livros apreciados pelo grupo.
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Sequências didáticas
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- Escrita e leitura de parlendas e cantigas (ordenação, ajuste
do falado ao escrito, análise e discussão com base na localização de palavras
no texto).
- Leitura de várias versões do mesmo livro ou de várias obras do mesmo autor
ou ainda de livros diferentes que apresentem o mesmo personagem principal
(lobo, bruxa, princesa etc
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- Escrita e leitura de adivinhas e charadas.
- Ler para estudar características de animais, regiões, culturas, costumes
etc.
|
IV -
PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA
Uma escola que
pretenda não apenas transmitir conhecimentos e informações, mas também ser
dedicada à tarefa de educação geral de pessoas humanas concretas e reais, terá,
forçosamente, que se embasar em princípios filosóficos que respondam a
problemas teleológicos relacionados a ação de educar.
Assim sendo, e tomando
por princípio Dewey, cujo magistério ensina que “a educação é uma
espécie de laboratório onde as distinções filosóficas são concretizadas e
postas à prova”, faz-se necessário que definamos a priori, o
homem no mundo e o homem que queremos formar.
“O homem é um
ser completo, mas que aparece no mundo, imperfeito, inacabado, o homem é um ser
que tende à perfeição, e cujo destino é, pela sua história pessoal, ascender à
sua plenitude”.
O homem existe no mundo. Está nele e com ele.
Com essa
prática de existir, o homem pode transcender, discernir, comunicar e
participar, não apenas em seu existir individual, mas em relação, em
comunicação, com outros existires.
Para que o
homem “exista” e se transforme num “ser acabado”, sua educação deverá ser
inspirada nos princípios de liberdade e nos idéias de solidariedade humana,
previstas nos art. 1º e 2º da Lei n.º 9.394/96, que literalmente
preceituam:
“A educação abrange os processos formativos
que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da
sociedade civil e nas manifestações culturais”.
e,
“A educação, dever da família e do Estado,
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem
por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Para definirmos
o homem que queremos formar, é preciso que discorramos brevemente sobre as
idéias fundamentais que abrangem a finalidade maior do ensino de 1º e 2º graus,
que também se traduz nos objetivos desta U.E.
São eles:
O
pleno desenvolvimento do educando:
Para que o
aluno desenvolva plenamente suas potencialidades é necessário que a escola lhe
ofereça condições, propiciando-lhe oportunidades de se manifestar livremente, e
expor seus interesses, suas preocupações, seus desejos, seus sentimentos. É
preciso que tudo aquilo que brotar espontaneamente nas atitudes de cada aluno,
seja respeitado e valorizado, pois não cabe à escola moldar todos os seus
alunos de forma padronizada, mas sim, possibilitar circunstâncias de
aprendizagem, para que cada um se desenvolva conforme suas próprias
potencialidades, de tal forma que este desenvolvimento permita que os demais
objetivos sejam plenamente alcançados.
Assim, somente
a partir do momento em que a pessoa possa desenvolver suas próprias
potencialidade é que terá condições de se sentir realizada.
Preparação para o exercício da cidadania:
A escola deve
estimular o exercício consciente da cidadania, preparando o aluno para
manifestar sua opinião e influir nas decisões referentes à comunidade,
participando da melhoria das condições de vida da mesma, pois é participando
que se aprende a participar e é estimulando que se aprende a estimular.
Assim, ao mesmo
tempo em que a escola prepara o aluno para o exercício consciente da cidadania,
o tornará participante e responsável, levando-o a desenvolver sua independência
e seu espírito de iniciativa, que resultará em uma melhor realização pessoal e
social.
A
qualificação para o trabalho:
Trata-se de um
objetivo intermediário, que fica entre o pessoal e o social, uma vez que pelo
trabalho, o homem pode se desenvolver pessoalmente ao mesmo tempo que contribui
para o desenvolvimento da sociedade. É necessário que a escola ofereça
condições de aprendizagem que propiciem ao aluno adentrar no mundo do trabalho,
sem que se sinta alienado a ele. A escola deve ter no preceito “qualificação
para o trabalho”, um elemento obrigatório, que deverá permear a organização
curricular, traduzindo a própria relevância do trabalho enquanto condição de
vida e de existência humana, de forma a trazer a realidade do universo social à
escola, que exercerá uma função social duplamente determinada: responderá
ao contexto social em que se encontra inserida e interagirá sobre ele, sempre
que se fizer necessário.
Desta forma,
esta U.E., parte do pressuposto de que nossa clientela é composta de seres
capazes, criativos e aptos a ascenderem à plenitude de suas capacidades, de
forma a assumirem suas responsabilidades perante a sociedade e o mundo em que
vivem e nos propomos a propiciar a estes seres capazes, um processo contínuo de
maturação, que lhes possibilitará uma incessante busca de plenitude, embasada num
processo de aperfeiçoamento individual, cognitivo, afetivo, criativo, coletivo,
solidário, que os levará a se auto-assumirem com responsabilidade, na realidade
em que vivem, respeitando e sendo respeitados, colaborando e recebendo
colaboração, aprendendo e gostando de aprender.
Por esta razão,
julgamos necessário que a educação como processo contínuo de aperfeiçoamento,
respeite em cada momento, nesse ser em formação, todas as características
decorrentes de sua condição de homem, qualquer que seja sua idade, sexo, cor ou
procedência social. E assim sendo, está escola propõe-se a desenvolver os
valores fundamentais do ser humano, nos conformes a seguir discriminados:
A racionalidade : a educação
deve, em todos os momentos, procurar aclarar e fortificar a razão do aluno,
criando-lhe condições para o desenvolvimento de sua inteligência, através da
apropriação dos conhecimentos científicos sistematizados. Tal processo
educativo deve atender à necessidade de respeitar a liberdade e incentivar a
responsabilidade do educando, propiciando-lhe condições constantes de realizar
opções objetivas, conscientes e responsáveis.
A individualidade: levando-se
em conta e respeitando-se as diferenças individuais existentes, a educação deve
atentar para que cada aluno se desenvolva de acordo com suas próprias
potencialidade, e necessidades, evitando-se qualquer idéia de massificação ou
de padronização no processo educativo.
A sociedade: a educação deve
estar sempre vinculada ao contexto das realidades espaço-temporais em que está
inserida, conduzindo o aluno à formação de uma consciência social e crítica,
introduzindo-o na prática do trabalho coletivo, auxiliando-o a reconhecer seus
direitos e deveres bem com os dos seus semelhantes, orientando-o para uma
participação útil na vida de sua comunidade, levando-o não apenas a aceitar as
mudanças sociais, mas também a tornar-se um agente responsável e consciente
dessas mudanças.
A criatividade: a ação
educativa deve oferecer ao educando, incessantes oportunidades para o desenvolvimento
de sua capacidade criadora. Nessas condições, o aluno deverá ser constantemente
estimulado para a auto-atividade, não como um fim em si mesma, mas visando aos
fins que o educando gradualmente a si mesmo se proponha.
A consciência: a ação educativa
deverá estar profundamente voltada para a formação da consciência do educando,
não apenas em relação aos próprios valores e possibilidades, direitos e
obrigações, mas também no que concerne às realidades de seu tempo e do seu
meio, considerando-se este, a partir do mais próximo, para uma progressiva
ampliação, em busca do universal.
A espiritualidade: a educação
deve levar ao educando a capacidade de eleger livremente a sua própria escala
de valores éticos e espirituais evitando-se toda forma de proselitismo,
principalmente no que diz respeito à religião e à política, quando as decisões
de cada um devem operar-se de acordo com as convicções ditadas pela própria
razão e pela própria consciência.
Desta forma,
levando-se em conta que os múltiplos aspectos envolvidos em cada homem, não lhe
destroem a unidade, a ação educativa deverá processar-se de forma uniforme,
através de uma perfeita integração vertical e horizontal, que vise o
desenvolvimento harmonioso do educando, em todas as suas dimensões de pessoa
humana.
Toda efetivação
deste processo educativo deverá dar-se num clima de profundo respeito mútuo,
entre todos os membros que compõem a comunidade escolar, ou seja, equipe de
direção, corpos docente, discente e de funcionários.
Salientamos
ainda, que será preocupação constante desta Escola, a prática de um dinâmico e
contínuo relacionamento com a comunidade, através de seus canais legítimos, que
terão uma participação efetiva, objetivando um constante processo de ajuste dos
serviços prestados.
Assim sendo, o
Conselho de Escola, a Associação de Pais e Mestres e o Grêmio Estudantil,
atuarão junto à escola, de forma articulada, respeitando-se obviamente suas
especificidades.
Ao Conselho de Escola, que é um
segmento de representação do coletivo escolar, caberá a importante tarefa de
decidir sobre os “rumos” da Escola, como um todo, deliberando sobre:
diretrizes e metas da U.E. e seu acompanhamento, alternativas de solução para
os problemas de natureza administrativa e pedagógica; projetos de atendimento
psicopedagógico e material aos alunos; programas especiais visando à integração
escola-comunidade; aplicação de recursos da escola; definição de diretrizes na
elaboração do projeto pedagógico da escola; aprovar e enviar à
apreciação de órgão competente da S.E., projetos pedagógicos inovadores;
elaborar o Calendário e o Regime Escolar; apreciar os relatórios semestrais da
Escola, analisando seu desempenho em face das diretrizes e metas estabelecidas;
convocar Assembléias para manifestar-se sobre os relatórios das atividades
desenvolvidas e sobre as programações futuras.
Todos esses
cômputos de atividades serão exercidas ao longo do ano, através de várias
reuniões ordinárias e extraordinárias.
Quanto à Associação de Pais e Mestres,
sua ação será de importância fundamental para a integração da família à escola,
bem como para a mobilização da comunidade em seu benefício. Para efetivar tão
grande intento, esta instituição deverá realizar programas integrados entre a
escola e outras instituições da sociedade, visando: completar a educação
formal, enriquecer o currículo, otimizar os recursos disponíveis e ampliar a
abrangência da escola.
Finalmente,
reportamo-nos ao Grêmio Estudantil,
que terá por objetivo precípuo, associar os alunos da U.E., no propósito de
difundir as linhas de atuação do projeto pedagógico, contribuindo em larga
escala para seu sucesso, colaborando também para sua perfeita adequação, além
de dinamizar as atividades da escola.
Assim
compreendido, o processo de ensino-aprendizagem em seu todo, a proposta desta
escola é criar uma situação favorável de convivência e de trabalho, em seu
sentido amplo, tanto individual quanto coletivo, onde todos, sem exceção,
encontrem condições de realizar as suas tarefas e de desenvolver os seus
encargos, através da exaltação e da prática do respeito de cada um, no que
concerne
à pessoa humana: ou seja, a
cada homem e a todos os homens, sem qualquer tipo de distinção e sem qualquer
discriminação de qualquer natureza; respeito às características diferenciais de
cada um.
à autoridade: considerando-se
que toda autoridade deve decorrer do grau de responsabilidade, maior ou menor,
que pesa sobre aqueles que exercem funções de orientação, direção ou
coordenação, levando-se em conta que é desses graus de responsabilidade e,
conseqüentemente de autoridade, que decorre a hierarquia das funções.
ao trabalho próprio e ao do outro:
quaisquer que sejam as formas de atividades desenvolvidas (intelectual/manual)
ou quaisquer que sejam os executores dessas atividades, uma vez que programadas
pela escola, merecem ser bem feitas, respeitadas, acompanhadas e avaliadas.
à responsabilidade solidária:
de cada um, considerando-se que os destinos da comunidade escolar interessam a
todos os seus membros, não havendo razão para que alguém permaneça nela como
mero usufrutuário do esforço e do trabalho dos outros.
Uma vez
delineados os valores fundamentais que serão trabalhados, as formas de relações
escola-sociedade e as relações internas que na escola ocorrerão, resta-nos
acreditar na construção desta nossa realidade, que além de ser uma
possibilidade real da qual o nosso esforço poderá nos aproximar gradativamente,
atende aos anseios e esperanças de toda uma comunidade.
CONTEXTO
SÓCIO-HISTÓRICO NO QUAL SE INSERE A UNIDADE ESCOLAR
Antes de
caracterizarmos nossa clientela escolar, faz-se mister que façamos um breve
relato das condições sócio econômicas da comunidade mineiros-tieteense, para
que possamos ter uma visão mais ampla dos nossos discentes.
Mineiros do
Tietê é um município pobre, considerando-se que sua economia é calcada em
indústrias de pequeno porte, na maioria de calçados e curtume, uma gráfica e na
lavoura canavieira.
Cabe-nos
salientar que este município abriga, essencialmente, trabalhadores da lavoura canavieira, mas não, as indústrias
açucareiras, que estão situadas em municípios vizinhos.
Em face a essa
realidade, esta cidade possui uma renda per capta notadamente baixa, com
raríssimas ocasiões culturais e resumidas possibilidades sócio-econômicas.
Destarte, as escolas do município representam importantes e ricos filões
culturais, em torno dos quais a comunidade participa, vivência e aguarda o
enriquecimento cultural tão importante para uma sobrevivência condigna na
sociedade.
Assim sendo, a
clientela desta escola é comprovadamente heterogênea, visto que seus
componentes são provenientes da partes centrais, periféricas e rurais do nosso
município. Por esta razão, temos alunos das mais diversas procedências sociais,
desde o paupérrimo, até aquele, cujos pais possuem uma situação econômica mais
equilibrada. Entretanto, na grande totalidade, são extremamente pobres,
necessitando, constantemente, de auxílios, de todas as ordens.
Poucos alunos
podem se dedicar exclusivamente aos estudos, visto que na grande maioria, tanto
os alunos do diurno quanto os do noturno, trabalham arduamente. Assim sendo,
grande parte do alunado do diurno, labora meio período, como aprendizes das
pequenas indústrias, do comércio, como domésticas, auxiliares dos profissionais
liberais, etc...ou ainda, em suas próprias casas, olhando os irmãos menores,
para que os pais possam trabalhar e garantir o sustento do lar.
No que concerne
aos discentes do curso noturno, vivenciamos uma realidade ainda mais dura, uma
vez que na sua quase totalidade, são alunos menores e trabalhadores, que
exercem um papel fundamental dentro de suas famílias, participando diretamente
com seus salários, no sustento das mesmas, através do exercício das mais
diferentes profissões: desde balconistas, operários, pedreiros, até bóia-frias.
Ex
positis, vivenciamos no dia a dia, o grande empenho e esforço do nosso
corpo discente, que tem na escola, a única esperança de ascensão cultural,
econômica e social de suas vidas.
Este é o
nosso desafio: garantir espaços e condições para que os nossos alunos possam se
desenvolver na plenitude de suas aspirações e potencialidades, acompanhando o
processo de desenvolvimento econômico, social e cultural, da realidade
vivenciada pelo mundo contemporâneo e dele participando de forma dinâmica,
criativa e responsável.
PRINCIPAIS DESAFIOS DA PRÁTICA DOS PROFESSORES:
O corpo docente
da ESCOLA ESTADUAL ANTÔNIO FERRAZ é
constituído por professores titulares de cargo, bem como por docentes
contratados, nos termos da Resolução específica.
Por ser esta
U.E., uma instituição dedicada à formação de seres capazes e por contar com
vários professores a orientarem o processo educacional, é exigência precípua
desta U.E., que todo trabalho efetivado
seja realizado em equipe, para que seja eficiente.
Na verdade, se
os professores de uma escola agissem de forma estanque, isolada, não obteriam
resultados satisfatórios no desenvolvimento de suas atividades como educadores,
pois esses “resultados” têm que ser pensados e propostos à luz de
uma tomada de posição axiológica.
Precisam
ser claramente visualizados em termos de objetivos a
serem atingidos para que possam funcionar como verdadeiros projetos de ação,
capazes de vitalizar o esforço de sua busca. Precisam, ainda, ser perseguidos
ao longo da ação, para que essa própria ação não se torne vazia. E
precisam, finalmente, ser objeto
de freqüente avaliação, através da
qual se possa aprender as lições trazidas
pelos êxitos colhidos, de modo que se modifiquem, ou não, conforme o caso, as
orientações das buscas em andamento.
Nada disso será
possível ocorrer, se o corpo docente não pensar e repensar em conjunto, as
orientações psico-pedagógicas de seu labor educativo. Se não houver objetivos
comuns a serem atingidos; se não discutirem sobre os meios capazes de leva-los
à obtenção dos resultados antevistos no projeto educacional e, finalmente, se
não forem avaliados progressivamente os resultados alcançados, obviamente a
proposta educacional da escola não será cumprida com eficiência.
Dessa forma, é
de vital importância para esta U.E., a unidade do corpo docente vivenciada em
um clima de eficiência, a partir de uma estrutura que a propicie e lhe crie as
condições que se fizerem necessárias.
Assim
caracterizado o perfil dos docentes que atuam nesta U.E., resta-nos relacionar
e qualificar aqueles que compõem nosso corpo docente. Tratam-se de professores,
titulares se cargo, estáveis e contratados, todos, com bagagem e experiência profissional.
DO PROCESSO
DE INCLUSÃO E INTEGRAÇÃO DO ALUNO NA ESCOLA:
A prática da inclusão social se baseia em
princípios diferentes do convencional: aceitação das diferenças individuais,
valorização de cada pessoa, convivência dentro da diversidade humana,
aprendizagem por meio da cooperação.
Partindo dessa
ótica de inclusão, esta U.E. trabalha em prol de seu alunado, fornecendo-lhes
subsídios e sustentação para que possam desenvolver suas capacidades. Espera-se
que os alunos integrem-se espontaneamente à dinâmica da escola, todavia,
objetivando a não existência de problemas de falta de integração, os
professores efetivarão um trabalho individualizado junto aos alunos que
porventura apresentem tais dificuldades. Se o problema for de ordem social,
conscientizar-se-á o aluno de sua importância dentro do contexto escolar,
promovendo sua integração com os demais alunos, bem como com os demais
professores. Contudo, se o problema de integração tiver por causa o desajuste
de conteúdos, o professor que detectá-lo, repassará a situação aos demais
docentes da classe, para que juntos busquem a solução ideal para promover a
integração desse aluno, buscando seu desenvolvimento.