segunda-feira, 12 de agosto de 2013

ESCOLA ESTADUAL ANTONIO FERRAZ
REPLANEJAMENTO ESCOLAR
JULHO DE 2013
        
 CRONOGRAMA


1º DIA – 30/07/13 – 8:00 às 12:00

          Sensibilização: Assalto – Pleonasmo (Os melhores do mundo) - vídeo      Youtube 

    1- Replanejar – 5 pontos sobre o replanejamento
    2- Projetos:
·       Cultura é Currículo: Lugares de Aprender, Cinema vai à Escola, Escola em cena
·       Prodesc – Projetos descentralizados
·       Vale Sonhar (1ª série do Ensino Médio)
·       OBMEP (2ª fase – 14/09)
·       MGME - Seminário Descentralizado Os seminários descentralizados deverão ser realizados, nas DE, conforme o cronograma anexo.
·       ENEM – 26 e 27/outubro
·       TABLETs – orientações
·       Evasão (projeto anexo)

Questionamentos:


Questões importantes que precisam ser pensadas por toda comunidade escolar e também pelo poder público:

1- Por que a escola não tem sido prioridade para eles?

2- Por que esses alunos não conseguem permanecer nela?

3- Quais as causas das suas desistências?

4- A escola não é acessível a eles, não satisfaz seus interesses?

5- Ela está favorecendo o aluno trabalhador?

6- Como está à relação família, escola?

7- A família está valorizando e acreditando no trabalho desenvolvido pela escola?

8- Ou esta situação está centrada no aluno, pois ele é desinteressado e não gosta de estudar?

9- Faltam políticas para manter esse aluno na escola?

·       Feira de Ciências

Projeto anexo
Cada área/disciplina determinará as atividades e experiências a serem realizadas
·       Consciência Negra
Desfile, danças, comidas típicas (discussão de montagem das atividades relacionadas)
·       Torneiros de futebol e outros jogos
(Envolvendo principalmente o período noturno)
Ações:
·       AGITA MINEIROS DO TIETÊ – semana da saúde
·       Dia 25/08 – Festividades de Aniversário da Cidade
·       Recuperação e Reforço



2º DIA – 31/07/13 - 8:00 às 12:00

1-   Filme: O Triunfo
Devolutiva da mensagem


O TRIUNFO: A história de Ron Clark

Ron Clark é um professor temporário, que experimenta um misto de nervosismo e ansiedade ao aguardar o momento de começar no emprego. Mas, antes mesmo de iniciar, demonstra uma rara sensibilidade ao saber se aproximar de um garoto que tinha sido colocado em um castigo humilhante por outro professor. Após 4 anos, os métodos de Clark se mostraram mais do que eficientes, pois classificou sua classe em 1º lugar do município pelo 4º ano seguido. Como uma singela forma de reconhecimento, para se sentir mais permanente, lhe deram uma vaga no estacionamento, inclusive com seu nome gravado. Porém ele quer algo mais da vida e, assim, fala para seus pais que deixará o lugar, antes que usem a vaga como seu túmulo. Sonhando grande, ele vai a Nova York, mesmo sabendo que lá encontrará desafios bem maiores. Ele pretende ser professor no Harlem, apesar de dizerem que tem a "cor errada". Ron tenta inutilmente encontrar emprego como professor e, para ter alguma renda, consegue um emprego de garçom. Ao passar na porta da Inner Harlem, uma escola de 1º grau, vê um professor se atracando com um aluno. Este fato faz com que o professor peça demissão e Clark consiga o emprego. Mas, para a surpresa do diretor, Ron quer ser professor da pior turma do colégio. Ninguém sabia, mas ele estava rescrevendo não apenas a sua história, mas também a de várias outras pessoas. 


Gênero: Drama || Duração: 95 minutos || Ano de Lançamento: 2006 || País de Origem: EUA / Canadá

Questões para análise do filme: O Triunfo

Para iniciar na docência, o profissional em educação tem que estar preparado, ou pelo menos, conhecer as inúmeras situações que cercam o universo da formação Professo, bem como os desafios do cotidiano na sala de aula e a prática docente. 
     O Filme Americano O Triunfo, lançado em 2006 sob a direção de Randa Haines com duração de120 minutos, relata os grandes desafios estruturais, sociais e até mesmo epistemológicos a relação entre teoria e prática do professor, deixa bem evidenciado no filme também a relação professor-aluno como fator determinante do ensino e da aprendizagem.

1- O professor deixou sua certeza de sucesso para buscar novas oportunidades. O que você faria na posição do Professor Ron Clark? Deixaria de ser o professor alfabetizador de uma escola para alçar novos desafios na arte de educar?

2- O Professor é antes de tudo um ser humano com sentimentos e na sua atuação precisa ter sensibilidade para procurar entender as especificidades dos seus alunos. Como o Professor percebeu a dificuldade/necessidade de seus alunos?

3- O filme aborda as diferentes formas de aprender se assemelhando as Inteligências Múltiplas de Howard Gardner . Cada um aprende de forma diferente, porque cada pessoa é diferente e com talentos diferentes. Qual o momento do filme que você considera mais latente o fato de que todos somos estrelas e que só precisa de um espaço para brilhar?

4- O filme destaca muitos aspectos importantes referentes ao processo ensino-aprendizagem. Aponte três que sejam mais significativos, em sua opinião.

5- Qual foi a cena do filme que mais tocou você? Justifique.

6- A história do filme nos leva a refletir sobre muitas questões desde a gestão escolar até a prática pedagógica do professor. Qual a lição que você, como futuro professor absorveu para sua vida Profissional?

7- O filme apresenta o diretor da escola como tradicional se assemelhando a teoria de HERBART, já o professor, está dentro das tendências progressistas apresentadas por LIBANEO. Como o professor conseguiu atingir as metas propostas pela gestão da escola sem se deixar influenciar pelo sistema educacional?

8- A família foi determinante na aprendizagem dos alunos, se assemelhando às ideias de Paulo Freire. O professor Ron Clark conseguiu transformar a realidade dos seus alunos bem como do contexto da escola? Ele contribuiu para a mudança estrutural da sociedade?

2. Avaliação Diagnóstica em processo (anexo)

3. Índices SARESP (anexo)
Resolução SE 45, 10/07/2013
A avaliação do SARESP, a se realizar nos dias 26 e 27-11-2013, abrangerá, obrigatoriamente, todas as escolas da rede estadual e todos os alunos do ensino regular, matriculados nos 2ºs, 3ºs, 5ºs, 7ºs e 9ºs anos do ensino fundamental e nas 3ªs séries do ensino médio, além dos alunos das escolas estaduais não administradas pela Secretaria da Educação e das escolas municipais e particulares que aderirem à avaliação.
4. Replanejar – revendo os planos de início de ano.
EJA – atualizações nos planos com base no material recebido.
Plano de ação




5 pontos sobre o replanejamento bimestral

Acompanhar as metas programadas para curto, médio e longo prazo ajuda a detectar os problemas de aprendizado e repensar os planos de ação

1- Promover a retomada das metas

Observar quais são os objetivos que a escola quer atingir é o primeiro passo do replanejamento. Também é interessante reunir todos os indicadores de desempenho escolar, externos e internos, como os números de aprovação, evasão e reprovação e os resultados da Prova Brasil, do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e ainda, se houver, de avaliações estaduais.

2- Acompanhar a evolução do aprendizado

Acompanhar bimestralmente as propostas previstas para cada segmento de ensino pode ser tornar uma tarefa difícil se não houver metas estabelecidas para serem atingidas a curto, médio e longo prazos. Com períodos definidos, fica mais fácil verificar quais ações serão implementadas. Com base nisso, fica mais fácil definir que áreas do conhecimento precisarão de mais atenção de forma a assegurar as condições de ensino e a aprendizagem dos alunos.

3- Levantar as condições de ensino

É interessante fazer uma sondagem da situação dos diversos espaços da escola, como a sala de aula, o pátio, a quadra esportiva e mesmo os banheiros. Além da questão da segurança, ter esses ambientes limpos, organizados e em bom estado é uma forma de favorecer o aprendizado. A baixa frequência de visitas à sala de leitura, por exemplo, pode estar relacionada à dificuldade de leitura apontada em um diagnóstico. Catalogar todo o material didático e de apoio permite, ainda, avaliar melhor o uso dos recursos existentes e sempre procurar as novidades que surgem no decorrer do ano letivo. Se a escola possui vários livros, vídeos e outros materiais pedagógicos que não são utilizados, vale investigar o motivo disso - se o educador não está familiarizado o suficiente com eles, se ele não teve tempo de incluí-los nos planos de aula ou ainda se os conteúdos não são condizentes com as propostas de trabalho da escola.

4- Separar o que compete ao conselho


Traçado um panorama geral do aprendizado e da estrutura escolar, é fundamental identificar quais dificuldades são comuns à maior parte da turma e quais são restritas a alguns alunos. Problemas individuais devem ser levados ao conselho de classe. Nesse fórum, a equipe pode debatê-los e analisar as possíveis variáveis que estão prejudicando o bom desempenho: se são assuntos relacionados às questões didáticas - e, portanto, devem ser discutidos nos encontros de formação docente -, se são aspectos como o comportamento e a situação familiar do estudante ou ainda tudo isso junto. Em seguida, é preciso planejar ações para resolver essas questões e não dar o caso como perdido. 

5- Definir um plano de ação

Para combater as deficiências que foram detectadas na revisão do planejamento, vale enumerar os pontos que merecem mais atenção. Só assim será possível evitar o gasto de tempo e energia em atividades de pouca relevância e deixar claras as atividades que terão de ser executadas para melhorar o processo de ensino e aprendizagem. Se o diagnóstico de ciências, por exemplo, foi o que mais destoou dos objetivos estabelecidos e as avaliações apontaram notas preocupantes de muitos alunos, o coordenador pedagógico deve reforçar a formação dos docentes nessa disciplina. A equipe pode se reunir para repensar formas de trabalhar os recursos disponíveis na escola. Seja qual for o plano de ação, o gestor precisa estar atento a sua execução e seu cumprimento, que tem como único objetivo ensinar.

Essa etapa será feita no segundo dia de replanejamento (Plano de Ação)

Questionamentos:



Se o ano terminasse hoje, qual seria a situação da escola?

· Imagine que o calendário letivo está chegando ao fim e procure responder a duas perguntas:

1- Se o ano chegasse ao fim agora, como estaria a escola em relação à aprendizagem?

2- E: os objetivos discutidos no início do ano e previstos no projeto político-pedagógico (PPP) estão sendo atingidos? 


PLANO DE AÇÃO PARA COMBATER A EVASÃO NO SEGUNDO SEMESTRE LETIVO DE 2013.

1.      INTRODUÇÃO


A discussão sobre evasão escolar é uma questão que vem sendo abordada por diversas instâncias educacionais e governamentais, tanto no âmbito federal como estadual e municipal. A mesma está inserida num contexto maior, portanto não é apenas uma preocupação do trabalho de um pedagogo ou de uma ou outra escola.
Devido à preocupação em melhorar os índices desta questão, partiu-se do seguinte problema: Que ações podemos propor que contribuam para a diminuição da evasão em nossa escola?

2.      JUSTIFICATIVA


Garantir o direito a educação sistematizada, conforme a LDB em seu artigo 1º e às Normas Gerais de Conduta Escolar, Item B, 4,1.
Desenvolver um trabalho de intervenção que busque alternativas para o enfrentamento dessa questão.

3.      OBJETIVOS


Entender quais são os fatores que contribuem para a evasão escolar e propor um trabalho com a comunidade escolar no intuito de conscientizá-los do problema e envolve-los na superação do mesmo.
Desenvolver junto aos alunos, professores e família, um trabalho de acompanhamento durante o segundo semestre de 2013 conscientizando-os da importância do conhecimento escolar e despertar por meio de práticas específicas do professor, o interesse do aluno pelo estudo e permanência na escola.

4.      ESTRATÉGIAS DE AÇÃO


Atualização dos endereços e telefones dos alunos.
Organização de visitas aos alunos evadidos durante o segundo semestre de 2013 e suas famílias, buscando identificar as causas da evasão e como estes sujeitos entendem a importância da escola para a sua formação humana.
Discussão, com professores, das causas da não permanência dos alunos na escola.
Desenvolvimento de Projetos, direcionados a ações sociais e culturais, que promovam o envolvimento da comunidade escolar e as famílias, como por exemplo: campeonatos de futebol e olimpíada com jogos diversos como: xadrez, dama, tênis de mesa, dominó, entre outros, mas para os alunos poderem participar desses jogos terão que ter assiduidade, boas notas, e bom comportamento. Esses jogos serão organizados bimestralmente, sendo alternados, isto é, um bimestre futebol e outros jogos olímpicos. Além disso, trabalharemos também a Semana da Saúde, a Feira de Ciência e Tecnologia, a Consciência Negra e a proposta Um Dia na Escola do Meu Filho, incluindo também os Projetos PRODESC.
Interdisciplinaridade da recuperação desses alunos em  atividades direcionadas ao Programa Escola da Família, onde os universitários bolsistas acompanharão a realização dessas atividades e entregarão aos professores das respectivas disciplinas

5.      CONSIDERAÇÕES FINAIS


Cabe á escola estar permanentemente revendo sua organização enquanto instituição educacional, sua prática didática e pedagógica, sendo o educador o mediador servindo de guia, podendo orientar os indivíduos de forma igualitária para enfrentar o mundo cheio de dificuldades e barreiras. Nunca esquecer que ela é a responsável de passar a eles o saber, conteúdos básicos inseridos nas disciplinas curriculares.
Cabe a nós enquanto educadores, preparados para trabalhar o conhecimento dentro da escola, deveremos trabalhar no dia a dia a valorização dessa escola para que o aluno passe a sentir que  ela  é o ambiente que pode oferecer a ele os  conhecimentos e os  instrumentos necessários, tornando-o capaz de avaliar e  analisar o meio e o momento em  que vive deixando de ser sujeito passivo para se tornar ativo e crítico no meio que convive. E, através de toda esta preparação conseguirá uma vida mais digna, mais humana e como sujeito que entende o meio poderá também adquirir condições para transformar a sociedade, para que esta seja mais justa e mais humana para todos. O combate à evasão escolar precisa ser considerado um dever e estar contido no currículo da escola como prática educativa, todos devemos assumir a responsabilidade de fazer um trabalho sério a fim de amenizar o problema da evasão escolar.



Equipe de Gestão da E E Antonio Ferraz









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